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Relógio

Piece médium School- Autor: Rukasu

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 Piece médium School- Autor: Rukasu Empty Piece médium School- Autor: Rukasu

Mensagem por Cross Sex maio 18, 2012 12:09 pm

Sinopse: Existem várias dimensões tirando a que vivemos hoje, e uma delas é Lumina. Esta dimensão contém várias humanos chamados médiuns, como este mundo é feito totalmente de aura, os médiuns desenvolveram habilidades para lutar usando a própria aura dentro de seus corpos. Ryuraka é um garoto normal que por um engano de dois médiuns conseguiu entrar em Lumina, a razão para isso ainda é desconhecida, mas sabe-se que os demônios, que são criaturas selvagens que vivem em Lumina almejam o objeto que permitiu-o entrar em Lumina.
Resumo:

PRÓLOGO


Meu nome é Ryuraka, tenho 14 anos e sou um estudante comum de um colégio comum. Ou pelo menos achava isso depois daquele dia que mudara minha vida inteira, nunca gostei muito de animes ou mangás nem de filmes de ação. Se você pode ler isso achando que é simplesmente ficção siga em frente, eu invejo você por poder acreditar que nada disso é real.

Minha história começou em um dia de aula normal. Como sempre, minha mãe acordara-me com o café já pronto na mesa. Então arrumava-me, comia e partia para a escola. Eu já estava com o pressentimento de que algo ruim e anormal fosse acontecer naquele dia mas decidi ignorar isso. A escola também estava normal, o dia todo foi normal então concluí que aquele pressentimento era só minha imaginação.

Finalmente o sinal tocou para que pudéssemos sair. Eu nunca fui bom em fazer amigos e por isso não tinha nenhum, também não tinha nada para fazer depois da escola como as outras pessoas de minha classe. Andava pelo mesmo caminho de sempre até saber que a rua tinha sido fechada por algum tipo de animal selvagem.

- Não sabemos ao certo qual sua espécie, as descrições não batem com nenhuma. - Falava um homem com um jaleco.

Esse, infelizmente era o caminho mais curto então teria que ir pelo mais longo. Estava ficando tarde e o sol pôndo-se, fazer caminhadas era até legal as vezes, porém aquela cidade era muito caótica e haviam assaltos toda hora então apressei-me um pouco.

Pensei estar ouvindo gritos de uma mulher e rugidos, apressei-me mais ainda pois provavelmente estavam havendo assaltos perto do lugar que eu estava."Talvez eu possa ajudar...", foi o pensamento que passou rapidamente pela minha cabeça, meus passos tinham se tornados mais lentos desde que surgira esta dúvida até que finalmente decidira seguir os gritos e ver o que realmente estava acontecendo.

Não estava muito longe dali então chegara rápido o bastante para ver a algo que parecia um tipo de dinossauro devorando uma mulher, esta já não podia mais gritar.

- Não é suficiente! - Rugia o monstro.

Ao levantar a cabeça, os olhos do monstro dão de cara com os meus.

- Mais... poder! - Mal terminava a frase e já corria atrás de mim.

Não sabia como aquela coisa poderia falar todavia aquilo não importava agora, conseguia apenas ver pelas sombras que o monstro chegava cada vez mais perto de mim até que tropecei. Olhei para trás e via a criatura pular em cima de mim, sabia que estava morto na hora que ele correra atrás de mim contudo me pus a correr. Pensava que minha vida estava acabada até que:

- Háháháháhá! Kimefoda tá na área, há! - Cantava um sujeito com cabelos grisalhos.

Tinha uma jaqueta de couro preta com uma camisa de lã branca, usava jeans pretas e botas de couro. Dançava no ritmo da música até ser acertado por uma pessoa que tinha a mesmas roupas que ele, porém um cabelo preto e curto.

- Vai ficar cantando, Kimerda maldita? Eu não tenho o dia todo! - Falava ele.

- Ei, meu nome é Kimerado, me chame direito! Não precisa ter pressa, Hawk esquentadinha...- Falava Kimerado, levantando-se.

- Eu vou fazer você engolir seus dentes! - Gritava Hawk, em resposta.

Não demorava muito tempo até o tal dinossauro correr e pular em cima deles, com os dentes prontos para abocanhá-los.

- Não interrompa, seu filho da mãe! - Falavam os dois juntos, acertando o monstro com um soco no rosto assim fazendo-o cair imóvel no chão.

Levanto-me com cuidado e chego perto daqueles dois, que continuavam brigando e se xingando. Analisei o monstro e concluí que ele tinha morrido apenas com o soco daqueles dois.

- Quem são vocês? - Perguntei, ainda com medo.

Os dois pararam e olharam para mim, se entreolhando logo em seguida.

- Hmpf! Não interessa para um humano qualquer - Respondia o homem de cabelos grisalhos.

- Vamos criar um portal e sair deste mundo logo. - Falava Hawk logo em seguida.

- Tudo bem se criarmos com um humano aqui? - Perguntava Kimerado

- É claro, seu idiota. Ele não tem Aura suficiente para entrar no portal! - Respondia Hawk, Raivoso

- Tudo bem, mas não se irrite! - Choramingava Kimerado

Logo, colocando a mão em uma certa posição um tipo de portal aparece em baixo dos três e do monstro caído. Todos pareciam estar sendo sugados, preocupado com isso falei:

- Estou sentindo algo estranho...

Os dois estavam brigando, porém quando falei isso eles voltaram a olhar para mim e gritaram ao mesmo tempo:

- Ele tá entrando no portal!

Vi um clarão sair do portal e tomar conta de minha visão, após isso eu apaguei.

Quando acordei eu estava deitado em uma maca de hospital, o ar parecia mais pesado e parecia que havia algo me pressionando de alguma forma. Olhei para os lados e vi um sujeito de cabelos arrepiados e grisalhos:

- Finalmente acordou! Olá, desculpe o susto. Meu nome é Razor e este é um mundo muito diferente do que você vivia, não precisa se preocupar, nós não vamos machucá-lo. - Ele falava para eu não me preocupar, porém eu mal conseguia falar com aquela pressão. - Bom... aqui neste mundo tudo é feito de aura, diferente dos átomos que você conhece. Você entrou no portal dimensional e os únicos que podem entrar são objetos que tem aura, concluí que você deve estudar na escola de médiuns agora. Médiuns são pessoas que podem manipular a aura ao seu favor para enfrentar demônios que tentam ir para o mundo dos humanos. Você é o primeiro humano que conseguiu passar pelo portal na história.

- A-aura? - Gaguejava, sem forças.

- Aura é a energia que todos nós que estamos nesse mundo temos. Qualquer ser que vir para esse mundo irá acumular Aura, mas para vir a esse mundo precisa ter Aura. Você vai se acostumar com esse "algo" que parece estar te esmagando. - Falava Razor. - Bom, preciso ir agora, em dois dias ou três você se acostumará. Tchau!

Ele levantava-se da cadeira que estava sentado e saía, assim fechando a porta e me deixando sozinho. Depois de algum tempo eu adormeci, estava sem forças para chamar por alguém.
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 Piece médium School- Autor: Rukasu Empty #1: PRIMEIRO DIA NA ESCOLA

Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:24 pm

#1: PRIMEIRO DIA NA ESCOLA


Finalmente acordei depois de dois dias, a pressão não me incomodava mais e eu sentia meu corpo até mais leve que no mundo normal. A enfermeira já tinha dito que eu podia sair e ir para a aula que estava acontecendo neste momento. Após sair da enfermaria eu me deparava com um grande corredor, ligado à outros vários corredores, parecia que a escola nunca tinha fim e eu nem mesmo sabia onde ficava a sala de aula, então decidi perguntar para a primeira pessoa que eu visse na minha frente.

Após algum tempo andando me deparei com uma espécie de metade homem metade polvo, segurava seis vassouras e dois baldes ao mesmo tempo. Usava roupas imundas e um boné surrado.

- Er... com licença... - Falei um pouco assustado.

A criatura se vira para mim com os olhos arregalados, parecendo que vão saltar e uma boca que mais parecia um cone.

- Maldito, o que você faz fora de aula, Maldito? - Gritava ele, brandindo seus seis tentáculos.

- Mas... - Tentei dizer, apavorado.

- Xiu, maldito! Vá para a sua sala, maldito... Ande, maldito! - Gritava ele, apontando para uma sala.

- C-c-certo... - Gaguejei, direcionando-me para lá.

- E ande logo, maldito, não suje meu chão, maldito! - Tagarelava ele atrás de mim.

Abri a porta com cuidado, deixando aquela criatura gritando lá atrás. Quando abri eu vi uma sala de aula qualquer, vários alunos estavam sentados e um professor estava em pé.

- Ah... desculpe-me... estou atrasado. - Gaguejava.

- Ora, ora... Se não é o novo aluno, pode-se sentar, soube que estava no hospital - Dizia o professor amigavelmente.

O professor vestia uma camisa branca com um único bolso na parte direita do tórax, as mangas chegavam a cobrir todo seu braço, ele tinha uma calça preta e grande que estava presa por um cinto e botas pretas, tinha um cabelo preto e justo.

- Obrigado. - Respondia aliviado.

Logo, sentava-se no único lugar que sobrara em toda aquela multidão de alunos. Todos os alunos começaram a cochichar algo sobre o humano dos rumores quando me sentei.

- Silêncio e vamos continuar! - Gritou o professor e imediatamente os alunos calaram-se.

Me senti meio desconfortável depois de comentar sobre "humano" e "rumores", será que estavam falando de mim? Prestei melhor atenção na mesa do professor, não havia mais nada a não ser um copo d'água e uma placa escrita "Takezo".

- Como estava dizendo... Todo médium tem habilidades principais, ou seja. - Ele logo passava a mão pelo copo e a água se tornava gelo instantaneamente. - A minha habilidade é congelar as coisas, vocês podem até aprender a utilizar o gelo para o ataque, mas nunca farão do mesmo jeito que eu; é como se eu estivesse um nível acima de vocês nessa habilidade.

Olhei para os alunos e nenhum parecia ter nenhum tipo de dúvida, mesmo que alguns não estivessem prestando atenção.

- Bom... hoje cada um de vocês descobrirá qual sua habilidade principal e como usá-la. Sigam-me. - O professor logo abria a porta da sala e saía.

Todos os alunos seguiram ele, inclusive eu. A escola era realmente grande, pensei que não íamos chegar no nosso destino nunca até que um outro sujeito com o cabelo grande e negro, parecendo cortinas do lado de seu rosto aparecera e falava com o professor Takezo. Logo o sujeito de cabelos negros virava-se para mim, como se já soubesse quem eu era e dizia:

- Ryuraka-san, venha comigo.

Sua voz era mais calma do que parecia. Eu fui obrigado a seguí-lo para a direção oposta a qual estavamos indo enquanto os outros alunos continuavam a distanciar-se. Entramos em uma porta cuja levava à biblioteca. Lá o professor sentava-se e cruzava as pernas. Havia apenas uma cadeira na sala então sentei-me nela.

- Já sabe o porquê de estar aqui, certo? - Ele falava calmamente - O porquê de ter conseguido entrar no portal.

- S-sim... - Gaguejei.

Aquela parecia ser uma situação um pouco comum todavia o jeito daquele homem me dava calafrios. Em sua mesa existia uma placa escrita "Vickcent".

- Bom... vou contar um pouco da história desse mundo. Há muito tempo, existiam portais dimensionais espalhados por todo lugar. Vários monstros entravam nesses portais e destruíam tudo que encontravam no mundo dos humanos. Certo dia, um guerreiro chamado Roger saiu em uma jornada para destruir todos esses portais e os monstros que haviam entrado neles. Muitos desses monstros foram confundidos com dinossauros e agora você sabe porque eles foram extintos. - Ele dava uma pausa e logo voltava a falar - Após algum tempo um cientista pretendeu usar o processo de evolução, como o dos primatas para humanos, nos monstros que conhecemos hoje; este tinha o objetivo de conseguir reforços para sustentar o equilibrio entre os dois mundos. Por tolice, ele castigava esses monstros e muitos deles se rebelaram. Eles precisavam evoluir cada vez mais e mais, lutavam entre si e finalmente atingiram os três níveis mais altos conhecios: Obscuro, infernal e caótico. Esses monstros passaram a se tornar demônios com poderes malignos.

- Mas, onde está este tal de Roger?
- Perguntei.

- Ninguém sabe o motivo certo mas ele se selou em uma câmara subterrânea. - Ele dava uma pequena pausa novamente e continuava. - Hoje em dia existem cada vez mais e mais demônios, podendo resultar na vitória deles, por isso criamos essa escola de médiuns.

- Entendo... - Alguns segundos de silêncio até eu perguntar - Qual o seu cargo nesta escola?

- Sou apenas um ex-professor...

A campainha podia ser ouvida e também vários passos de alunos andando por aqueles corredores.

- Está dispensado por hoje. - Falava Vickcent.

- Certo... Obrigado. - Falei, levantando-me e saindo.

Me dirigi para onde todos os alunos estavam indo, não sabia se tinha outra opção a não ser ir para aquele lugar. Era a cantina, vários alunos estavam comendo ou fazendo qualquer outra coisa a sua escolha, a cantina era realmente grande e eu podia ver várias coisas.

Havia um garoto sentado em uma espécie de trono, com várias garotas dando uvas para ele, em sua boca. Era um garoto ruivo e pequeno.

- Você deseja mais, Ryoma-chan? - Perguntava uma delas.

Olhava para outro lado, aquela situação era meio estranha e me deparava com um garoto um pouco maior olhando um grupo de meninas, depois de um tempo uma atirava um pedaço de sua refeição em seu rosto e gritava. Ele tinha o cabelo justo e parecia um ser comportado.

- Eroking! É melhor sair daqui!

Dei mais alguns passos a frente e vi um garoto de cabelos castanhos-claros, com olhos da mesma cor, ao lado dele, estava uma garota com belos pequenos e perfeitamente penteados. O garoto estava sentado, escrevendo algumas letras em um papel enquanto a menina estava em pé ao seu lado.

- Anda logo, Rukasu, eu tenho que colar de você este trabalho logo, seu vadio! - Gritava a garota.

- Mas ele ainda não está perfeito o suficiente e... - Choramingava o garoto.

- Vou fazer você engolir esse papel, droga! - Falava ela, mostrando seus punhos.

- Não se apresse, Carol-kun... - Choramingava ele novamente.

Olhando para o outro lado via um ser andrógino que parecia estar olhando diferentes tipos de comida, ele vestia o uniforme da escola e mais uma cartola em cima, usava maquiagem e tinha os cabelos ruivos e longos.

- Será que eu peço macarrão... Não, não... É melhor pedir carne vermelha, Não! O melhor é arroz! - Ele mudava de ideia a cada vez que seus olhos encontravam outro tipo de comida.

- Vamos, Ginko... Não tenho o dia todo! - Falava uma garota que estava sentada próximo dele.

Esta garota tinha cabelos verdes e longos, com olhos dourados, estava de pernas cruzadas e segurando a cabeça com o punho direito.

- Mas, Mika-chan, eu não sei qual escolher... - Choramingava ele.

- Escolha a primeira que você ver, assim perde menos tempo! - Falava ela, mal-humorada.

Percebi então que podia-se ir para o terreno da escola ao ver algumas garotas levantando-se da mesa dizendo ir para lá. Queria ver como era aquele lugar fora então decidi seguir elas. Era o quintal de uma escola japonesa qualquer, porém havia outra coisa: No lugar de um portão havia um portal, o céu era a mesma coisa que no mundo dos humanos. Decidi voltar então, porém quando virei-me esbarrei em uma garota, que caiu no chão.

- D-desculpe! - Gaguejei.

- Aaah! Você quebrou minha unha! - Choramingava ela. - Shi! Ele quebrou a minha unha!

Ela tinha cabelos rosados e vestia a roupa da escola qualquer, ela usava mais maquiagem que qualquer menina que eu já tinha visto antes. Ao lado dela, tinha uma unha postiça quebrada no chão.

Um outro cara chegava, desta vez era alto e moreno e careca, o uniforme escolar dele não tinha mangas.

- Como ousa quebrar a unha da Celina, seu imbecil? - Perguntava ele.

Tentei me levantar e falar que foi apenas um acidente, mas ela falou antes de mim:

- Sim! Ninguém quebra a unha de uma diva, ouviu?

- D-diva? - Gaguejei.

- Hahahaha! Diva? Se você é uma diva eu sou um super-herói. - Ria um garoto de cabelos rosas atrás de todos nós.

Este estava encostado em uma árvore com as mãos no bolso, mas depis de sua frase, pulou e parou entre mim e os dois outros estudanets.

- Quem é você? - Perguntou Shi, virando-se para ele.

- Não interessa. Mas eu admito, vocês são hilários, badboyzinho e falsa-diva... - Ria o garoto.

Ele logo vinha até mim e me puxava para dentro da escola.

- Meu nome é Chiako, eu sou seu colega de quarto. - Falava sorrindo - Não se meta com eles, eles são o grupo de bully da escola.

Não entendi porque usar áspas ao falar bully, mas decidi ignorar.

- Já vai começar a próxima aula com o professor Himiatsu, vamos apressar-nos. - Falava ele, enquanto entravamos na escola.

Após trocarmos-nos no vestiário masculino nós fomos para o terreno da escola. Lá um professor loiro e com olhos vermelhos estava junto de todas as pessoas da nossa classe, até mesmo aquelas que eu tinha visto na cantina e Shi.

- Vocês sabem que nossa escola foi construída alguns Kilometros longe de Piece City de propósito, não é? Mas sabem o motivo disso? - Perguntava o professor.

Nenhum aluno respondeu, então ele continou falando:

- Vários monstros tentam invadir a escola, felizmente na entrada há um portal cuja leva para um grande labirinto impossível de se escapar. - Ele dava uma pequena e pausa e depois continuava - Hoje vamos adentrar essa floresta, venham comigo.

O professor atravessou o portal na frente da escola, logo, outros alunos foram entrando até que chegou minha vez. Estava com medo de mais para entrar até que Chiako me empurrou.

- Não precisa ter medo, idiota!

Assim adentrei no portal e caí em uma grande floresta. Não parecia nada com um labirinto e sim uma floresta.

- Já estamos todos aqui, então vamos. - Falava ele - Não vamos comprar briga com nenhum monstro hoje, vou apenas ensinar as várias espécies de monstros.

Ele começou a andar e fomos atrás dele, todos pareciam estar entediados pois estavam anciosos para lutar com algum monstro, tirando eu, claro.

- O que acha de pegarmos outra rota? - Perguntava Chiako a mim

- Outra rota? - Repeti.

- Sim! Vamos! - Falava ele, me puxando para outro lado.

- Espere, vamos nos perder! - Falei.

- E quem se importa? - Gargalhava ele.

Ele parecia estar confiante o bastante, mas eu mal sabia usar a aura para lutar, espero que ele soubesse. Após algum tempo andando nós encontramos uma caverna.

- Vamos entrar! - Falava ele, entusiasmado.

- Não acho uma boa ideia - Experimentei falar.

- Pare de chorar e vamos, podemos encontrar alguns monstros e descobrir suas habilidades.

- Minhas habilidades? - Repiti.

- Sim... Vamos!

Nós já estávamos entrando na caverna quando ouvimos a voz daquele garoto formal que estava com a menina que parecia um garoto, qual era o nome dele? Rukasu!

- Se nós nos perdemos não seremos mais alunos precisos e perfeitos! - Choramingava ele.

- Pare de chorar, vamos aprimorar nossas habilidades quando acharmos um monstro! - Gritava a garota, puxando ele.

O Eroking vinha logo atrás deles, com uma cara séria.

- E por que você está aqui, hein? - Perguntava a garota a ele.

- Ouvi dizer que há sereias aqui nesta floresta... - Gargalhava ele.

- Hmpf! É por isso que eu prefiro meninas... - Lamentava ela - Olhem! Quem são aqueles? - Falava ela apontando para nós.

Antes que eu pudesse responder Chiako falou:

- Nós só estamos explorando...

- Viu? Você está me levando para o meio de alunos deselegantes! - Choramingava Rukasu.

Todos ficaram em silêncio após ouvirem gemidos de uma garota, parecia vir do mato mas ninguém pretendia ver quem ou o que estava fazendo aquilo.

- Ryoma-san! - Gargalhava Chiako.

- Droga, Ryoma! Você disse que ninguém nos acharia! - Gritava uma menina loira, levantando-se do mato com sua roupa cobrindo seu corpo.

Logo quando ela apareceu Eroking sacou uma máquina fotográfica do bolso e começou a fotografá-la com os narizes escorrendo sangue.

- Mas estamos tão longe do professor e... - Falava Ryoma, levantando-se, porém vestido.

Um rugido era escutado, todos nós olhavamos para trás e viamos uma espécie de lobo que andava como humano, um tipo de lobisomem. Ele estava faminto e pronto para devorar-nos.

- É um semi-obscuro! - Gritava Rukasu.

A garota gritava e corria, mas Ryoma parecia estar surpreendentemente calmo e pronto para enfrentar o monstro. Carol, Rukasu, Eroking e Ryoma entravam em posição de luta ao ver aquele monstro.

- Ei, Chiako... O que devemos fazer...? - Perguntei, mas quando olhei para o lado ele não estava mais lá. - Chiako fugiu! - Gritei.

- O que? Vou fazer esse maldito cabelo de purpurina engolir os dentes! - Gritava Carol.

- Não é hora para se preocupar com isso, temos que derrotar este hewolf - Gritava Eroking, sacando um par de Hookswords.

- Vou derrotá-lo com os golpes mais precisos e perfeitos! - Resmungava Rukasu.

- Legal! Finalmente vou testar meus ataques em um monstro de verdade - Gargalhava Ryoma.

Todos atacaram ao mesmo tempo, consegui entender o tipo de ataque de todos eles. Carol expulsava Aura de seu corpo para se movimentar mais rápido e fazer seus socos ficarem muito mais fortes, como se ela tivesse super-força. Eroking podia criar uma camada de Aura em suas Hookswords para atacar. Ryoma expelia Aura de seu braço e logo perfurava-as, como se seus braços fossem lâminas de aura. Rukasu expelia uma quantidade Aura de sua mão, uma pequena rajada de Aura.

Mesmo com todos esses ataques ele parecia apenas sentir empurrões, talvez seria melhor se eu fugisse, então?

- Droga! Por causa do treinamento do Takezo ainda estou cansado! - Resmungava Ryoma.

- Hey! Qual seu nome? - Perguntava Carol a mim.

- Ryuraka - Respondi prontamente.

- Bom... Ryuraka, você poderia distraí-lo até nós acumularmos aura suficiente? - Perguntava ela.

- C-claro! - Gaguejei.

- Ótimo! - Falava ela.

Corri até o monstro, pegando uma pedra qualquer no chão e atirava nele.

- Olhe para cá! - Chamava tentando ganhar a atenção dele.

Meu plano funcionou, ele logo olhou para mim e deu um rugido, preparando-se para correr atrás de mim. Não podia fazer nada a não ser correr, então isso foi o que eu fiz. Felizmente ele parecia muito mais lento que aquele simples dinossauro que eu tinha encontrado no mundo dos humanos. Entrei na caverna e escondi-me atrás de uma pedra, o que ele levantou tão facilmente, como se fosse algodão, e antes que ele acertasse-me com ela eu consegui rolar para o lado, fazendo com que por pouco a pedra não me acertasse. Olhei para os outros e percebi que eles estavam em algum tipo de meditação profunda."É melhor que isso não demore muito mais." Era a única coisa que eu podia pensar enquanto corria. Tropecei em uma pequena pedra que estava no caminho e acertei meu rosto em outra maior, meu rosto sangrou como se fosse uma grande franja vermelha da minha testa até o queixo. Cobri meu olho direito, o qual estava escorrendo sangue e olhei com um lado para aquela besta que continuava a vir até mim.

Não podia fazer mais nada a não ser torcer para que eles finalmente estivessem com Aura o suficiente para derrotá-lo. Fiquei feliz quando vi os quatro atraírem a atenção do monstro, realmente a Aura deles estava carregadas, no limite.

- Prepare-se para meu ataque preciso e perfeito! - Gritava Rukasu.

- Você vai sofrer agora, mocinha! - Gritava Carol.

- Meu ataque será legal como eu sou! - Gritava Ryoma.

- Gatinhas, assistam isso! - Falava calmamente Eroking.

Todos usavam seus mesmos ataques de antes, porém bem mais intensos. Provavelmente um humano comum teria morrido com a itensidade daquilo, vi Ryoma atravessar o monstro, Rukasu conseguia esmagá-lo com a sua Aura, Carol conseguiu fazê-lo cospir sangue e Eroking acertá-lo com dois cortes no peito.

- Acabou... - Falava Eroking.

- Hmpf! Que fácil! - Gabava-se Carol.

- Será que meu ataque foi elegante o bastante? - Choramingava Rukasu.

- Esse ataque realmente foi legal! - Gargalhava Ryoma.

- Finalmente acabamos com eles! - Gargalhava Chiako.

Chiako deu um susto em todos, ele estava atrás de nós assim que acabamos com o monstro.

- Onde você estava, maldito?! - Carol gritava e mostrava os punhos.

- Er... como posso dizer? Ele ainda está vivo, olhem! - Apontava Chiako para o monstro.

Realmente o lobisomem voltava a ficar de pé, pronto para atacar novamente. Felizmente um tipo de raio dourado acertou-o no peito, fazendo-o cair no chão. Atrás daquele monstro que era duas vezes maior que nós estava o professor Himiatsu.

- Essa luta foi divertida, não? - Gargalhava ele.

- Você estava aqui desde o início? - Perguntava Ryoma.

- Se ele não fosse um professor... HMPF! - Carol estalava os dedos.

- Eu decidi deixar vocês irem para obedecerem o professor, deixei Vickcent cuidando dos alunos... Que acha de voltarmos? - Gargalhava ele.

Todos estavam acabados, tirando Chiako que continuava rindo, se bem que ele não tinha ajudado na luta.

O primeiro dia naquele lugar tinha sido bastante cansativo, talvez fosse menos se eu já tivesse aprendido a usar a minha aura ao meu favor, estava determinado, eu ia aprender a usá-la amanhã.
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 Piece médium School- Autor: Rukasu Empty Re: Piece médium School- Autor: Rukasu

Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:31 pm

#2: VINGANÇA

- A minha história começou há muito tempo atrás, enquanto eu ainda era muito Jovem. Meu nome é Tobitaka Ginko e...

- Ninguém quer saber da sua maldita história... - Falava uma garota de cabelos verdes que estava do lado dele.

- Você é tão cruel, Mika-chan... - Choramingava Ginko.

Era mais um dia comum na cantina daquela escola, queria descobrir minhas habilidades o quanto antes. Estava sentado na mesma mesa de Chiako, porém enquanto ele comia várias coisas eu não estava com fome, apenas fitava o lugar. Estavam todos fazendo a mesma coisa de sempre. De repente, um homem alto com roupas de garçom acompanhado de Hawk e Kimerado aparecia.

- Escutem aqui, todos vocês! - Falou o garçom, mas mesmo assim ninguém prestou atenção. - SILÊNCIO! - Gritava mais alto e desta vez todos se calaram. - Algum de vocês estão invocando monstros dentro da escola. Como nós apenas monitoramos o portal apenas Raizen pode ver os monstros dentro da escola, mas este não é capaz de lutar com ele. Eu quero dizer que quem estiver fazendo isso vai ser suspenso das aulas por 3 mêses.

- Você é muito bonzinho, Wolf, expulse-o da escola logo... - Resmungava Hawk. - E você: Pare de fazer essas poses idiotas! - Falava ele para Kimerado, que mostrava seus músculos com poses.

- Quem vai me impedir, você? - Gargalhava Kimerado.

- Maldito! Pare de falar cuspindo no meu chão, maldito! - Tagarelava Raizen, que estava limpando o local.

- Quem vai me impedir, o faxineiro? - Gargalhava Kimerado.

- Nunca duvide do que eu posso fazer com estes tentáculos, maldito! - Ameaçava Raizen.

Kimerado finalmente calou-se.

- Se alguém ver esta peste invocar monstros, favor denunciar. - Por fim falava Wolf.

Ele fechava as portas da cantina com Hawk e Kimerado junto com ele. Raizen continuava a limpar os cantos sujos daquele lugar.

- Quem era ele? - Perguntei a Chiako.

- Ele é o Wolfgang. Ele é o líder dos guardas da escola. - Respondia Chiako.

Após algum tempo o sino tocava e tivemos que ir para a aula, enquanto os outros alunos teriam aula normal eu teria a aula com Vickcent. Chegando na sala ele estava tomando chá em uma caneca, logo colocou-a na mesa quando cheguei, sentou-se na cadeira enquanto eu também sentava. Estava abrindo a boca para falar eu falei antes dele:

- Como poderei usar minhas habilidades?

Encostou os lábios lentamente um nos outros e deu um pequeno sorriso como se ele já estivesse esperando por aquilo.

- Bom... você precisará alcançar o Nirvana, ou seja, precisará entrar em seu estado mais profundo de meditação, assim poderá "domar" sua aura. - Falava calmamente.

- E como eu faço isso? - Perguntei.

- Você saberá na hora. Bem... era só isso que eu queria explicar para você, a partir de agora você terá aulas normais com professores normais. - Falava ele com um sorriso. - Dispensado.

Levantei-me e dirigi-me ao telhado da escola, procurando saber como chegar ao Nirvana. O sol já estava se pôndo e eu ainda não tinha descoberto nada sobre ele, tentava meditar mas não sentia a Aura em meu corpo. Tentaria novamente antes de desistir de vez quando ouvi a voz de Shi:

- Ora, ora... O humano possuidor de aura e quebrador de unhas está aqui.

Virei-me e estava ele com sua gangue e Celina ao seu lado. Estava com um tipo de livro com um portal dimensional nele.

- Soube que você não sabe de suas habilidades ainda, não é? - Gargalhava ele -É melhor decobrir agora...

- Falde Maté! - Sussurrava Celina.

Logo, o portal se abria e lançava um tipo de lobo faminto que estava pronto para me atacar.

- ...A não ser que queira virar comida de lobo - Completava Shi.

O lobo andava para frente devagar enquanto eu andava para trás na mesma velocidade, se eu corresse talvez ele iria correr atrás de mim. Estava morto, não tinha encontrado o Nirvana e já estava naquela situação desesperadora. Decidi que ia tentar atacar o lobo com as mãos, era minha única alternativa quando um monstro corvo gigante com olhos vermelhos apareceu com um rugido.

- Mas o que?! - Gaguejou Shi.

- Shi! Socorro! É um semi-Obscuro! - Choramingava Celina.

Em um piscar de olhos o corvo atacara o lobo assim devorando-o. Ele logo pousava em uma das grades que cercava o telhado e fitava-nos, escolhendo sua próxima vítima.

- Ora seu... - Falava Shi, enquanto seu braço era envolvido por cera que logo endurecia.

Ele tentava correr até o monstro e atacá-lo, mas antes disso o monstro bicou-o com uma investida, fazendo-o cair para fora do telhado com o peito sangrando. Ele levantava voo e preparava-se para "mergulhar" em Shi com seu bico quando uma espécie de escudo atrapalhou-o, fazendo voltar para o telhado.

- Um semi-obscuro... Cuide dele! Eu protegerei todos! - Falava Mika.

Eles tinham aparecido em um piscar de olhos no telhado. Mika havia criado um escudo para proteger e Ginko encarava o monstro.

- Mika-chan... - Sussurrava Ginko.

- Sim? - Resmungava a garota.

- Com qual perna devo chutar? - Perguntava o Indeciso.

- Qualquer uma! Ande logo! - Gritava ela

- C-certo! - Gaguejava ele.

Uma grande batalha começava. Ginko liberava aura de sua perna e cortava-a com o chute fazendo uma espécie de corte, mesmo assim ele não parecia estar lutando de igual para igual com a fera, esta conseguia bicar mais rápido que seus chutes. Eu sentia algo crescer fortemente dentro de mim, provavelmente era... Aura?

O andrógeno estava quase caindo, sua cartola estava totalmente furada e seu rosto ensanguentado. Era uma batalha tão rápida que eu não conseguia ver quem estava ganhando ou vencendo, apenas poderia ver pelo sangue de Ginko voando para todos os lados. Finalmente perdia suas forças e ajoelhava, derrotado.

- Ginko! - Gritava Mika, desesperada.

Sentia algo "girar" dentro de mim, só podia ser a Aura, talvez se conseguisse usá-la eu pudesse ajudá-lo. Tentei repetir esse movimento espiral em minha mão e por sorte consegui criar uma esfera de aura, sentia ela rasgar minha pele e logo lancei-a contra o corvo que preparava-se para acertar o último ataque quando era surpreendido por uma pequena explosão e caía no chão.

- Consegui... - Sussurrei para mim mesmo.

- Agora, Ginko! Dê o último ataque! - Gritava Mika.

- Certo! - Falava o Andrógeno, determinado.

Ele liberava uma quantidade admirável de Aura de sua perna, eu podia jurar que ela estava pegando fogo, ele logo pulava e gritava:

- Shobo Kuren! - Gritava ele, assim esmagando-o com a palma de seu pé flamejante.

Não durava muito tempo e o corvo estava morto por causa daquele chute.

- Você conseguiu! - Falava Mika, correndo para abraçar Ginko.

- Não me aperte, está doendo! - Choramingava Ginko.

Ele parecia ser um ser andrógeno e afeminado da primeira vez que o vi, mas depois de ver seu poder eu tinha mudado de ideia na hora. Não demorou muito tempo e Wolfgang chegou.

- Tsc... Vão para seus quartos... O culpado por isso foi achado. - Falava ele.

Direcionavamos para nossos quartos quando Ginko falou:

- Obrigado, você me salvou!

- Disponha. - Gaguejei.

Quando cheguei em meu quarto Chiako estava dormindo, decidi não acordá-lo e fechar a porta o mais devagar possível quando ele falou:

- Já sabe quem é o culpado?

- Não... - Gaguejei - ... você sabe?

- O nome dele é Tidus, ele estava prestes a se formar mas por causa disso foi encaminhado para a prisão de Piece City. - Gargalhava ele. - Bom... daqui a pouco tem a formatura dos alunos do nível avançado.

- Certo. - Falei, deitando-me na cama.

Decidi não falar sobre as minhas habilidades para Chiako, aquele tinha sido um dia agitado, talvez contasse amanhã.

Passava-se algum tempo e já estava na hora da formatura, mesmo assim não tínhamos nos arrumado.

- Não acha melhor nos arrumarmos e irmos lá? - Gaguejei.

- Você pode ir, eu vou ficar aqui descansando. - Falava Chiako.

Ele era tão energético e agora estava caído, sem forças, será que algo havia acontecido neste dia para ele? Decidi não pertubá-lo e me arrumar para a festa.

Não havia ninguém nos corredores, todos estavam no hall principal, era tão estranho ver os corredores vazios. O hall principal ficava em uma grande torre perto do portão da escola. Decidi ir até lá quando vi alguns monstros parecidos com zumbis nos corredores.

- Argh! - Rugi e preparei-me para atacá-los mas isso não foi necessário pois Ryoma apareceu e perfurou-os.

- Apresse-se! A escola foi invadida pelo Tidus! - Gritava ele desesperado.

- O quê?! Tidus? - Repeti.

- Ele foi preso por invocar monstros na escola, agora ele voltou e selou o hall principal com todos dentro, só sobraram alguns alunos fora! Precisamos detê-lo. Siga-me e eu explicarei cada detalhe. - Falava Ryoma correndo e logo corri atrás dele. - Há coisas que nós médiuns usamos para aumentar nossos poderes, seus nomes são runas, cada uma contém poderes especiais. Tidus achou uma runa escondida na prisão e usou-a para escapar de lá, esta runa tem poderes malignos e fez-o criar um escudo inquebrável no Hall.

- Mas como ele achou uma runa na prisão?! Quero dizer... se tivesse uma runa na prisão outras pessoas já tinham encontrado e tirado de lá, certo? - Perguntei, desesperado.

- Ninguém sabe como ele conseguiu ela. Há monstros por toda a escola, vamos logo! - Gritava Ryoma.

- Espere... Quer dizer que se derrotarmos ele nós vamos poder salvar a escola, certo? - Perguntei ainda correndo.

- Sim, mas é impossível derrotá-lo nesse estado! - Gritava Ryoma.

- Eu vou tentar! - Gritei.

- O que? Você não pode! - Tentava falar.

Ignorei ele e me dirigi para a entrada da escola, sentia que ele estava lá fora, acumulando aura o suficiente para destruir a escola em um golpe. Chutei os portões com toda minha força e vi uma grande esfera roxa no céu, era o poder de Tidus. Ele estava meditando com duas espadas gigantes flutuando e duas katanas em sua mão, quando cheguei ele logo abriu os olhos.

- Finalmente um ser veio me desafiar! - Gargalhava - Já estava ficando entediante, hum? Que pena que sem o Razor e os outros professores ninguém aqui pode derrotar-me! - Continuava a gargalhar.

- Isso é o que vamos ver! - Falei, logo preparando minha aura de forma que ela girasse em minha mão.

- Espere! Você não vai conseguir, ele destruirá você! - Falava Ryoma, correndo até mim.

- Um aluno preciso e perfeito precisa proteger uma escola precisa e perfeita. - Podia-se ouvir a voz de Rukasu.

Ele logo aparecia, ajeitando o seu pequeno terno que usava, atrás dele estava Eroking e Carol.

- Vamos fazer este cara ter uma visão do inferno! - Gargalhava Carol.

- Talvez as garotas pensem mais em mim se eu lutar contra ele. - Murmurava Eroking

- Até vocês?! - Gritava Ryoma, decepcionado.

- Será que eu deveria lutar ou fugir? - Ginko chegava com Mika ao seu lado, prontos para lutar.

- É claro que você vai lutar seu idiota! - Gritava Mika.

- Hmpf! Se todos vão lutar eu não vou ficar de fora! - Falava Ryoma, preparando-se para lutar.

- Parece que vários pirralhos querem desafiar-me agora. - Gargalhava Tidus enquanto ficava em posição de luta.- Ótimo... vou começar a matar um por um. - Falava com um sorriso - Sem Razor para proteger vocês, vocês não são nada perto de mim.

Seus olhos ficaram vermelhos e eu podia sentir sua Aura maligna crescer a cada segundo, porém eu não estava com medo daquilo e ninguém parecia estar.

- Vamos começar! - Gritei.

A esfera de Aura estava pronta para ser lançada, preparei-me para lançar com toda minha força e ver o resultado.

- Aqui vou eu! - Gritei.

Sem hesitar, atirei a esfera de aura nele, com toda a força e aura acumulada que eu pude conseguir juntar naquele momento de desespero.
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Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:33 pm

#3: A BATALHA CONTRA TIDUS



Juntara toda a aura que conseguia naquele momento de desespero e lançava contra o inimigo mas este defendia apenas com a mão, como se fosse apenas água..

- Isso é tudo que você tem? – Gargalhava ele.

Em um estalar de dedos, uma parede de fogo negro rodeava-nos, não deixando escapatória.Não sabia o que fazer, ele tinha defendido meu ataque tão rapidamente e facilmente que eu não ousaria atirar um outro. Felizmente Ryoma tomou uma atitude e correu para atacá-lo, pronto para perfurá-lo com o braço, mas Tidus parava com a mão como se fosse apenas um soco normal e logo acertava-o de raspão com uma das katanas que segurava, o garoto ruivo recuava um pouco e apenas levara um corte porém era logo acertado com um soco de Tidus, voando alguns metros. Via que tinha agüentado a dor pois tinha caído em pé, mas logo agachava-se, paralisado com um tipo de choque negro que saíra do soco de Tidus.

- Finalmente alguém tentou me atacar, pena que não era alguém forte o bastante, nem conseguiu me arranhar. – Tidus continuava a gargalhar.

Ele logo flutuava alguns centímetros, como se estivesse se auto-levitando, e ia até Tidus, preparando a espada que também flutuava atrás dele para cortar Ryoma no meio. Felizmente um escudo apareceu, o escudo de Mika, mas era logo quebrado com o ataque. A garota de cabelos verdes tinha conseguido a atenção do inimigo.

- Que habilidade interessante, vou testá-la, quem sabe eu não poupe sua vida e você vire uma aliada? – Gargalhava ele.

Mika não fazia nada ao cerrar os punhos e preparar-se para criar outro escudo enquanto Tidus continuava a aproximar-se dela. Ao chegar perto dela, via ele brandir a espada enquanto Mika criava outro escudo, defendendo todos seus ataques, seu escudo rachava aos poucos. Minha atenção voltou-se para Eroking, Carol, Rukasu e Ginko, que pareciam estar acumulando Aura para o momento certo, Ryoma ainda estava paralisado por causa do choque. O escudo de Mika por fim rachou, fazendo-a cair ajoelhada no chão, sem forças.

- Pare! – Gritei, atirando outra esfera de Aura.

Ele parava a explosão com a mão, enquanto uma de suas espadas preparava-se para dar uma estocada nela. Tobitaka apareceu em sua frente como um raio em sua frente e logo tentava aplicá-lo um chute no rosto, que era defendido com sucesso e logo recebia um chute, fazendo-o chocar e quebrar a parede da escola.

- Se forem atacar, que sejam ataques fortes, não me irritem com isso. – Falava ele, calmamente- Eu não gostei de sua resistência, em outra vida, talvez... Chishi Shokku! – Gritava ele.

Com o choque negro, a espada avançava contra o rosto de Mika, mas Ginko apareceu novamente, com o rosto sangrento, na frente do ataque, defendendo-o com um chute. Porém o mesmo levava o choque e logo caía no chão, derrotado.

- Odeio lutar com suicidas... – Gargalhava ele.

Como um vulto, Eroking passava do meu lado, com as espadas-ganchos cheias de aura, como se estivessem pegando fogo como a perna de Tobitaka naquele dia. Atacava Tidus e uma batalha entre espadas começava. Eroking usava tão bem as seis lâminas de suas armas que mesmo com quatro espadas Tidus lutava de igual para igual com ele. Com um poderoso ataque com a Katana da mão esquerda, o inimigo faz o pervertido largar uma das espadas gancho e com a espada maior, com uma aura eletrizante ele tentava cortar o pervertido.

- Chishi Shokku!

Por sorte, a espada-gancho de Eroking tinha uma camada de Aura que protegera-o dos choques mas com um chute de Tidus ele voava alguns metros e caía no chão.

- Eu até me surpreendi no começo, mas você é patético! – Gargalhava ele.

Vendo a situação, gritei para todos:

- Temos que atacar juntos, vamos perder se continuarmos a atacar individualmente.

- Ele tem razão... – Falava Carol para Rukasu- Vamos atacar juntos!

- Certo! – Concordava Rukasu- Corra na direção dele e deixe-me cuidar do resto. – Falava Rukasu, calmamente.

- Conto com você! – Falava Carol, correndo até o adversário com espécies de luvas de Aura.

Com toda sua Aura acumulada Rukasu lançava uma estrondosa rajada de aura, impulsionando Carol.

- Todo o corpo de um médium tem Aura, assim posso fazer minha rajada impulsioná-la. – Gabava-se Rukasu.

- Finalmente usaram a cabeça, hein? Mas não irão muito longe com isso... – Gargalhava Tidus.

Quando Carol chegava mais perto, ele cravava uma das espadas flutuantes no chão, usando-a de escudo para o ataque dela, para a surpresa de todos ela e Rukasu quebraram uma das espadas e logo acertava uma cotovelada no estômago de Tidus e logo fazia-o largar as Katanas e sua outra espada voadora cair no chão, logo começava uma grande seqüência de socos deixando o rastro do sangue de Tidus no chão e fazendo-o cuspir cada vez mais sangue. Finalmente a garota saía da frente dele pois percebera que Rukasu preparava-se para acertar outra rajada nele. Esta tinha sido tão forte que eu sentia seus órgãos serem esmagados, seus olhos estavam brancos e cada vez mais sangue escorria da sua boca, como uma cachoeira, no final do ataque ele cuspia sangue para cima, como um chafariz.

- Agora, Ryuraka! – Gritava Rukasu.

- Ok! - Gritei
Como ele estava atordoado pela rajada e pela seqüência aproveitei para atirar uma esfera de aura que acertou-o em cheio e fez ele recuar alguns passos. Para a surpresa de todos, novamente, Ryoma estava recuperado e preparava-se para perfurar a clavícula do adversário, mesmo assim ele desviou por pouco, fazendo um corte não muito profundo, ele desviava para o lado e dava de cara com Eroking que aproveitava o momento para arrancar o outro braço com a lâmina do gancho. Com um grito de dor Tidus apoiava-se na parede segurando o grande buraco que ficara de seu braço.

- Droga! – Lamentava ele.

Ele logo pegava impulso com o pé na parede para pular mais alto e começava a flutuar e encarar-nos. Como um raio e o rosto ensangüentado, Tobitaka aparecia atrás dele com a perna flamejante, assim acertando um chute-corte em sua costa, cortando-a e logo que Tidus caía no chão ele era esmagado pela palma do pé flamejante de Ginko.

- Shobo Kuren! – Gritava ele ao esmagá-lo e pular alguns metros de distância do Inimigo.

O inimigo desaparecia momentaneamente e aparecia novamente no meio de todos nós. Ele tinha muita Aura acumulada pois a grande esfera roxa no céu havia sumido e ido para seu corpo.

- Preparem-se para morrer! – Gritava ele – Akusei no Kyu! – Ele logo criava expandia sua aura de onde estava, fazendo todos que entrassem naquele campo desmaiassem.

Por pouco eu não fui pego, pois um homem com um quimono encapuzado me salvara no último instante e pulava alguns metros para trás. Sem forças, aquele ataque parou-se. A respiração profunda de Tidus mostrava que ele estava acabado.

- Quem é você? – Gaguejei para o homem com o quimono.

Ele não respondeu nada e um silêncio, a não ser pela respiração de Tidus, tomou conta do local até ele ser quebrado por Chiako:

- Maldito!

Olhava rapidamente e via-o sair de trás de uma das colunas do portão da escola e puxar Tidus, assim virando-o e aplicando-lhe um golpe no rosto. O olho de Tidus caiu, mas não parecia um olho, parecia um tipo de cristal.

- Ele estava usando um Akusei no Chanku. Uma runa proibida que corrompe quem usá-la, esta estava em seu olho. – Falava o homem encapuzado, com voz de demônio.

- O que? – Gaguejei.

Perguntei mas ele não respondeu. Tidus agora concentrava sua aura na palma da mão, já que ela não estava mais corrompida, e acertava Chiako, jogando-o contra a parede.

- Minha aura normal é o suficiente para acabar com você! – Falava, colocando o braço cheio de sangue por causa do corte no ombro cobrindo sua órbita ocular.

O homem encapuzado logo pulava até ele, com os braços coberto pelas grandes mangas do quimono e falava com voz de demônio:

- Seu plano acaba aqui, Tidus!

- Você... – Ele não completara sua frase pois o braço do homem encapuzado virava uma grande lâmina, tão grande que perfurava o estômago de Tidus.

Sem falar nada, o encapuzado fazia a lâmina desaparecer, fazendo Tidus cair no chão ajoelhado e sangrando.

- Ryuraka! Cuidado, você está sendo enganado por... - Ele não conseguira completar sua frase pois tinha levado um choque fatal como o da Akusei no Chanku e caía no chão, morto.

Chiako já recuperado e com um pulo tentava dar uma voadora no homem encapuzado, que escapava por pouco:

- Você não pode sair matando pessoas desse jeito! – Gritava Chiako.

O capuz do homem caiu, revelando a fase inexpressiva de Vickcent, que logo desaparecia ao entrar na escola como um vulto.

- Volte aqui, droga! – Gritava Chiako enquanto corria atrás de Vickcent.

Aquela tinha sido uma descoberta e tanto, eu deveria ter corrido atrás dele, mas sentia que minha Aura estava saindo do meu corpo, provavelmente teria sido na hora que Vickcent teria me puxado. Sem forças, caí de joelhos e depois bati meu rosto na grama, minha visão ainda embaçada podia ver várias pessoas chegando no local, mas apaguei logo depois.
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Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:36 pm

#4: BATALHA ENTRE MÉDIUNS EXPERIENTES


Acordava em uma maca na enfermaria. Olhava para os lados e sentia meu corpo bom, não sabia o motivo de ter desmaiado, foi tão repentino. Olhava para os lados e via um homem com um capa preta, olhando de costas pela janela, como a de Razor, e roupas de professor, tinha uma fita laranja no braço que tinha escrido ”Vice-diretor” na mesma. Logo que eu acordo ele se vira para mim e logo anda para a fora da enfermaria. Pude ler em seu crachá o nome Kiodo.

Após um tempo esperando a enfermeira chega.

- Kiodo-sama disse que você já tinha acordado. – Gaguejava ela.

- Ahm – Foi a única coisa que eu pude responder.

Ela tirara todas as agulhas do meu corpo, que em vez de passar sangue ou medicamentos, passava-se Aura. Eu logo levantei, estava apenas com a calça Jeans preta da escola e os meus tênis. Vesti a camisa e dizia para a enfermeira:

- Obrigado.

- Disponha – Sorria ela.

Saía da enfermaria, era um lugar grande e tinha várias macas atrás de várias cortinas. Os nomes dos pacientes ficavam em uma pequena placa em cima dessas cortinas. Passei meus olhos pelo local e não vi o nome de nenhum aluno que lutara contra Tidus, exceto um, Tobitaka Ginko. Entrei e vi Mika, a garota que andava sempre com ele sentada do lado de sua cama, ele estava inconsciente.

- Ele está bem? – Gaguejei, aproximando-me.

- Claro que sim, ele só gosta de dormir na enfermaria... – Falava ela com cara de desprezo –... É claro que não está, seu idiota!

Queria falar ”Não precisa ser tão grossa.” Mas desisti daquilo.

- Então ele está mal... – Gaguejei.

- Não, ele só gosta de fingir pra ganhar atenção... – Resmungava ela –... É claro que ele está mal!

Como ele conseguia agüentar uma garota tão grossa assim?! Eu preferia lutar com o Tidus novamente do que andar com ela.

- Certo, então já estou indo. – Gaguejei novamente.

- Não me diga! – Gargalhava ela. – É claro que está indo!

- Tá bom então... – Falei, andando para trás e fechando a porta.

Saí da enfermaria logo depois disso, queria ver se os outros estavam bem. Direcionei-me para a aula que provavelmente estaria ocorrendo. Era no ginásio, o professor era Ulki.

Todos estavam sentados ou conversando. O professor não estava lá, olhei para os lados e não vi ele. Logo, vi Ryoma pular da cadeira onde estava cercado por garotas e vir até mim.

- Finalmente acordou, huh? – Gargalhava ele.

- O que aconteceu com o Vickcent? – Perguntei.

- Vickcent?! Como assim? Ele estava preso no Hall o tempo todo! – Estranhou Ryoma.

- Mas ele matou Tidus! – Gritei. – Ele não podia estar naquele Hall!

- Você deve estar vendo coisas! – Gargalhava Ryoma.




Aquela noite foi estranha, eu não estava conseguindo dormir. Lá fora estava chovendo e relampejando. De repente acordei com um susto, e vi um sujeito meio familiar em minha frente. Tidus estava parado, mas não conseguia sentir sua presença, era como, de um jeito difícil de explicar, ele estivesse e não estivesse ali. Desta vez ele estava com uma franja cobrindo a sua órbita sem olho.

- Dê uma olhada por dentro, minha alma não esta aqui. – Falava Tidus, calmamente – Você quer saber quem me matou, certo?

Infelizmente, não conseguia falar nada, era como se minha voz não saísse. Apenas balancei a cabeça, então.

- Não é quem você está pensando... Não! Não é Vickcent, o real culpado por causa disso é...

Rapidamente levantava da cama com um susto, já era de manhã e Tidus não estava mais ali. Apenas via Chiako em pé ao meu lado:

- Você estava falando coisas enquanto dormia, você está bem? – Falava ele, assustado.

- Sim, só tive um sonho meio confuso... – Gaguejei, enquanto me levantava.

- É melhor se arrumar, eu vou te esperar na sala de aula. – Falava Chiako, logo saindo do quarto.

Lavava meu rosto e me arrumava. Estava com dor de cabeça, não era forte o bastante para fazer-me ficar deitado na cama o dia inteiro. Parece que a dor de cabeça ficava mais intensa a cada passo que eu dava naquele grande corredor. Não tinha ninguém nele então decidi ir no banheiro novamente, estava com dor de cabeça e precisava lavar meu rosto novamente.

Sentia uma presença estranha entrar naquele banheiro masculino, tinha certeza que não era a de um humano. Virava-me e apenas via olhos vermelhos na escuridão do local, andando mais pra frente via o rosto demoníaco de Vickcent, com um grande e empoeirado livro na mão. Antes que eu pudesse dizer algo, ele falava palavras em latim.

- Falde Maté!

Logo, um mini-tornado aparecia naquele livro aberto e estendia-se até o chão, logo desaparecendo e deixando um corvo parecido com o que tínhamos lutado antes.

- Sobreviva se puder... – Falava ele, fechando o livro e indo embora.

Mesmo que Tidus falasse que o ex-professor não fora o homem que invocava os monstros, ele acabara de invocar um para me matar.

Atirava uma esfera de aura nele, rapidamente. O monstro defendia com sua asa esquerda e logo preparava-se para voar até mim, ele era muito mais forte que o que tínhamos lutado antes. Havia um boxe ao meu lado, rapidamente pulei e fechei a porta antes de ouvir o bico do monstro cravar-se na parede. Passou-se algum tempo e resolvi abrir a porta, mas quando isso aconteceu ele começava a bicá-la, tão rapidamente que podia fazer vários furos. Após 7 segundos ele puxava a porta, encravada no seu bico e logo jogava-a pro lado.

Fiz uma esfera de Aura novamente e atirei nele, fazendo-o recuar e ficar atordoado por algum tempo. O suficiente para eu tentar correr até a saída. Porém ele recuperava-se mais rapidamente que eu imaginava e logo voava rapidamente até mim. Joguei-me no chão mas infelizmente ele conseguiu raspar a minha costa com seu bico. Caía de joelhos no chão enquanto via ele preparar-se para voar até mim, quando algum tipo de gosma acertava-o por trás.

Não! Aquilo era tinta.

O monstro se contorcia, tentando escapar daquele líquido gosmento, mas era inútil, quanto mais debatia-se, mais grudadas suas penas ficavam. Raizen logo aparecia, mostrando sua face quando saía de trás de uma das paredes do banheiro.

- Shokushu Muchi! - Gritava ele, com sua voz de taquara-rachada quando todos seus tentáculos golpeavam rapidamente o monstro, como se fossem rápidos chicotes.

Ele era tão rápido que eu mal podia ver seus movimentos, eles simplesmente desapareciam no ar enquanto pingava sangue, o sangue daquele corvo. Após alguns segundos o monstro estava parado no chão. Raizen virava-se para mim e logo perguntava:

- Você invocou esse monstro não é? Estudande de uma estrela invocando monstros. É óbvio que a invocação falhará e este se voltará contra você.

- Eu não... - Gaguejei.

- É melhor voltar para sua aula antes que eu te chicoteie também! - Ameaçava Raizen.

- Certo! - Gritei, prontamente enquanto saía correndo para fora do local.




Aquela noite eu não conseguira dormir. Pensava no que Tidus tinha dito. Se não foi Vickcent que o matou, quem foi? Não há outra pessoa. Chiako não estava no quarto, e como eu não consegui dormir aproveitei para me levantar e procurá-lo.

Passava por aqueles corredores sombrios. Imaginava o que Raizen faria comigo se ele me visse andando agora. Olhava para os lados e não achava o garoto de cabelos cor-de-rosa. Se eu gritasse talvez Raizen ouvisse.

Ouvi rápido um barulho, como se fossem passos pesados e ligeiros. Seguindo este barulho, percebi que vinha da biblioteca. Entrei lentamente.

A bibllitoeca era um lugar grande, tinha apenas uma porta grande que davam para um piso mais alto, com duas escadas para o lado e as estantes de livros em baixo. Desci e vi três grandes janelas, como as que são encontradas em igrejas. Ouvi o barulho de um livro pesado e empoeirado cair, decidi andar lentamente e ver o que estava ali.

Afastando alguns livros, consegui ver pela estante Vickcent. Ele estava procurando um livro, jogava vários no chão enquanto procurava.

- Droga! Eu não consigo... - Ele logo parava, e eu ouvi um pequeno riso.

Ele se virava para onde eu estava. Com o cabelo cobrindo o rosto como cortinas, só conseguia ver seus olhos vermelhos e seus dentes brilhantes. Ele logo, com um braço que mais parecia o de um demônio, empurrava a estante, que logo batia em outra. Dei alguns passos para tras até cair, pensei que estaria morto mas felizmente a estante tinha caído em cima da de trás, assim impedindo que esta me esmagasse. Vi logo a estante sair de cima de mim, com um chute de Vickcent, que agora tomara a forma de um lobo que continuava em pé, como um lobisomem, como o que eu tinha visto no labirinto da escola, ele tinha um buraco no peito, como o que Himiatsu tinha feito naquele lobisomem.

- Sobreviva! - Repetia ele, com a mesma voz demoníaca de quando matou TIdus.

Ele logo dava uma investida, era rápido como e eu conseguia desviar de raspão, mesmo assim ele encostara de leve em mim e fez-me voar enquanto girava no ar. Caí no chão quando vi ele se chocar contra a parede e logo se preparar para outra investida. Tentei levantar quando percebi que não conseguia mover minha perna.

- Merda... - Sussurrava para mim mesmo quando Vickcent acertou-me com seu ombro.

Voei rapidamente enquanto via o sangue jorrar da minha boca como um chafariz. Bati na parede e fiquei imóvel, enquanto o mesmo preparava para dar o último ataque.

- Saia dessa escola, seu lixo. - Podia ouvir uma voz madura e infantil ao mesmo, vindo de trás de Vickcent.

Quando ele se virava e saía da minha frente eu podia ver a imagem do vice-diretor Kiodo. Vickcent se preparava para outra investida.

- Você quer realmente me desafiar? - Gargalhava Kiodo

O ex-professor pulava rapidamente, usando a Aura para se impulsionar. Com um movimento rápido, o vice-diretor desliza seus pés pro lado e acerta Vickcent com um grande golpe no rosto, fazendo-o cair no chão, fazendo um buraco em formato de listra por onde tinha sido arrastado.

O vice-diretor logo gira seu dedo, fazendo um grande anel de fogo e lançado-o contra Vickcent, que logo impulsionava-se para o lado e se jogava pela janela, fugindo da batalha.

O silêncio agora dominava o local, apenas podia-se ouvir os passos de Kiodo chegando cada vez mais perto de mim. Seus olhos rapidamente ficavam vermelhos e eu podia ver uma estrela se formando em uma listra preta. Senti uma sensação ruim, como se meu cérebro tivesse sido esmagado e logo via na minha frente Tidus, com a franja cobrindo seu olho.

- Vickcent não foi o culpado pela minha morte... - Sussurrava ele, e logo aquela imagem desaparecia.

Eu estava novamente em minha cama, já tinha amanhecido e Chiako estava deitado na cama do lado. Levantava com cuidado. Eu ainda não podia mexer minha perna, era como se ela estivesse desconectada do meu corpo. Me apoiando em outros objetos eu consegui andar até o banheiro e lavar meu rosto. Tinha sido aquilo apenas um sonho?
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Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:39 pm

#5: O CEIFADOR QUE TOCA AO ANOITECER


Decidi ignorar o que havia acontecido no outro dia. Eu queria acreditar em TIdus, mesmo assim eu estava desconfortável, não conseguia tirar os olhos vermelhos de Vickcent da minha cabeça.

Estava no jardim da escola. Sentado em um gramado. Estavamos todos reunidos. Ryoma, junto com suas garotas, Rukasu e Carol brigando, Eroking admirando as partes íntimas das amigas de Ryoma e Chiako, apenas rindo da situação. Estávamos todos em paz quando ouviu-se um barulho de guitarra vindo do telhado da escola.

- O que você vê? - Gritava o homem que segurava a guitarra.

Ele tinha um cabelo longo, como de um metaleiro, branco e liso, usava roupas pretas e munhequeiras de espinho, um típico metaleiro.

- Piece médium school, vocês estão preparados para o Heavy Metal? - Gritava ele, levantando a mão com o símbolo do Metal.

Todos observavam ele atentamente quando começou a fazer um Riff em sua guitarra. Com o microfone na frente ele começava a gritar alto, seu grito ficava mais alto e agudo. Senti como se meu cérebro estivesse sendo esmagado e como se sangue fosse escorrer dos meus olhos e ouvidos. Todos tampavam seus ouvidos e caíam no chão.

Ele gritava tão alto que o microfone pegava fogo, após isso ele chutava-o de cima do prédio, fazendo-o cair no chão e levantando chamas altas que morriam rapidamente. Sua guitarra estava fumaçando.

- Eu não preciso... De um microfone... Por que minha voz é forte pra caralho! - Gritava ele, como se fossem versos de uma música.

Quando as palavras saíam de sua boca o vento tornava-se mais forte, podendo até arrastar meus pés no chão. Eu já estava com dor de cabeça o suficiente para ele começar a gritar novamente e fazer meu cérebro ser esmagado novamente. Algumas pessoas caíam no chão e ele voltava a cantar:

- Eu não quis... Explodir sua mente... Mas isso acontece comigo até demais! - Cantava enquanto continuava seu Riff.

Até que alguém desplugava a guitarra da caixa amplificada que parecia ter o tamanho de um guarda-roupas. Com o som alto, o metaleiro caía de cima do lugar mas usava sua Aura pra amortecer a queda, mesmo assim caía da cara no chão.

Himiatsu-sensei aparecia em cima da escola, com a mão no rosto. O metaleiro logo se levantava e cospia um pouco de grama.

- Como ousa acabar com meu show, maldito Lom?! - Gritava o metaleiro.

- Você estava querendo deixar os alunos surdos, Ripper-san? - Falava Himiatsu-sensei, com um suspiro.

Sensei logo pulava do telhado e caía em pé na frente de Ripper.

- Não é por que eu passei 8 anos da minha ouvindo você tocar isso que todos tem que ouvir também! - Gritava Himiatsu-sensei, com a mão no rosto.

- Mas eles estavam gostando! - Falava RIpper, que logo virava-se para os alunos do jardim - Não é?

Todos ficavam calados e Himiatsu-sensei apenas suspirava com a mão no rosto novamente. Ripper logo suspirava e entrava na escola, ele passava por perto de nós, que estávamos do lado das grandes portas. Pude sentir, quando ele passou por mim, algum tipo de poder demoníaco.

Fiquei curioso, tentaria falar com ele.




Eu mal sabia quem ele realmente era. Podia seu sentir seu poder demoníaco em algum lugar da escola. Levei algum tempo procurando até achá-lo na frente da escola. Estava caído no chão, roncando com sua guitarra na mão direita.

Achei melhor não interrompê-lo e tentei voltar para meu quarto quando fui impedido pela voz dele.

- Veio perguntar sobre algo? - Falava ele, levantando-se e sentando na grama, com a guitarra ao seu lado.

- Bem. Eu queria saber o que é essa sua aura e... - Gaguejei.

- Você está falando disso? - Ele me interrompia.

Ele aproximava a mão do seu olho esquerdo e tocava-o lentamente, assim removendo uma lente que estava em seu olho. Seu olho era o mesmo que os de Kiodo, porém ele só havia em um lado. Quando tirou a lente várias listras pretas se formaram, formando uma estrela. Senti que sua aura maligna tinha ficado maior desde então.

- Sim... - Gaguejei.

- O grande lorde do mal, o que criara os portais para o outro mundo, ou melhor, o seu, foi quem me deu este poder. Ele queria espalhar sua aura maligna para corromper os médiuns, porém alguns foram menos afetados. - Falava, calmamente.

Queria falar que ele estava chamando muita atenção com aquele olho quando senti um monstro aproximar-se. Era algum tipo de esfera brilhante. Ripper se levantava rapidamente e logo segurava sua guitarra, que girando-a rápido em sua mão transformava-se em uma foice.

- Reyn, um monstro capaz de confundir a memória das pessoas. Não olhe diretamente para ele! - Gritava Ripper, se preparando para o combate.

- Certo - Gaguejei, tentando me afastar.

Uma batalha começava enquanto eu olhava para o lado, sentia duas auras demoníacas colidirem-se várias vezes até que ouvi o grito de Ripper:

- Fuja!

- Fugir? Do que você está falando? - Gritei, olhando para a luta e apenas vi um grande brilho que poderia me deixar cego, mas logo minha visão mudou.

Via dois garotos pequenos no meio de uma alta montanha em um vale. Um deles tinha o cabelo loiro, logo percebi que era Himiatsu-sensei e o outro tinha cabelo branco, Ripper.

- Graças ao Raiden Oji-san nós finalmente sabemos como usar a Aura, agora precisamos treinar! - Gritava o chibi Himiatsu.

- Certo! - Respondia Ripper.

Com um forte brilho eu via-os novamente naquela montanha, porém o vale estava em chamas, eles estavam derrotados e machucados. Ripper estava caído no chão, fraco, enquanto Himiatsu apenas olhava para o vale em chamas.

- Nosso poder não foi suficiente, Lom... - Falava Ripper com a respiração pesada.

- Eu irei voltar e matar ele, River, espere aqui! - Falava Himiatsu, correndo para as chamas.

- O que você está pensando, Lom?! - Gritava Ripper, mas era tarde demais, Himiatsu já tinha voltado para o vale.

Havia uma pequena vila em chamas, com várias pessoas mortas. Apenas podia sentir uma alma maligna. Um homem da minha idade, com cabelos verdes e uma armadura formada por grande aura demoníaca.

- Aqueles dois garotos eram os únicos que possuíam poder? Que lixo! - Gargalhava ele.

- Ei! Deixe este vale agora! - Gritava Himiatsu, aproximando-se com sua mão com uma aura dourada brilhante.

- Então você voltou, pirralho? Eu pensei que tinha dito para você fugir e nunca aparecer na minha frente! - Falava o jovem, furioso.

- Eu vou te derrotar! - Falava Himiatsu, lançando o brilho da sua mão no jovem, que simplesmente passava sua mão por ele, como se estivesse passando sua mão por fumaça.

- Você acha que pode me derrotar? A mim, Omokuma? - Gargalhava ele - Como você é corajoso vou te dar um prêmio. - Falava ele, apontando com o dedo indicador para Himiatsu, que logo dava um passo para trás e caía.

- Deixe Lom em paz! - Gritava Ripper, pulando entre Omokuma e Himiatsu.

- River! - Gritava Himiatsu quando um raio foi lançado do dedo do lorde do mal.

O dedo atravessara Ripper em seu olho esquerdo, mas não o feria. Ele caía de joelhos com a cabeça baixa, e quando levantou-a seu olho esquerdo estava vermelho com listras pretas formando uma estrela.

- Droga! - Gritava Ripper.

Com um clarão de luz eu podia ver Ripper, Himiatsu e outros homens com capas pretas, Ripper estava usando uma também, enquanto Himiatsu estava com suas roupas de professor.

- Tem certeza que não deseja se juntar aos Devil Killers, Lom? - Perguntava Ripper.

- Você tem uma razão para entrar, precisa controlar isso, não é? - Falava Himiatsu, apontando para seu próprio olho esquerdo. - Eu não tenho motivo algum, por isso continuarei em Piece médium School.

Mas um clarão e eu podia ver-me deitado na grama, olhando para o céu estrelado. Levantava-me e via que o pouco de aura que restara da esfera estava no chão e Ripper estava apenas segurando sua foice.

- Você pode ver meu passado como eu pude ver o seu. - Suspirava Ripper - Você nunca se perguntou aonde estavam seus pais?

A verdade é que eu morava em um abrigo. Existia um oji-san que abrigava-me em uma casa perto da dele e eu nunca me questionei sobre meus pais.

- Não... - Gaguejei.

- Bom, existe um cara que sabe mais disso do que eu... - Falava ele, colocando sua lente no olho esquerdo novamente. - Sfringt Hikasuno, ele é um professor, todavia só dá aulas para alunos de terceiro nível. Você deve procurá-lo.

- Certo... - Gaguejei.

- Em princípio, é melhor voltar para seu dormitório, essa luta pode ter chamado alguma atenção. - Falava Ripper, coçando sua nuca.

- Tá, obrigado então. - Falava enquanto voltava correndo para dentro da escola, deixando Ripper sozinho ali, transformava sua foice em guitarra novamente com um giro e guardava na capa.
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 Piece médium School- Autor: Rukasu Empty Re: Piece médium School- Autor: Rukasu

Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:41 pm

#6: RESSURREIÇÃO


Eu nunca tinha percebido a presença de uma grande torre perto da escola. A escola tinha, em sua parte de trás, uma grande floresta que os alunos pudessem treinar, sem nenhum tipo de demônio ou coisa do gênero.

Olhava atentamente para aquela grande floresta que tinha uma grande torre em formato de abóboras empilhadas, disseram que ali ficava Hikasuno-sensei. Decidi descer e ir a caminho da floresta.

Após alguns minutos eu estava na frente daquele lugar, quanto mais chegava perto mais abóboras começavam a aparecer e as árvores a perder suas folhas, talvez essa fosse a razão de ninguém chegar perto daquele lugar. Bati na porta, calmamente mas com meu braço tremendo, imaginei que tipo de pessoa ele poderia ser. As portas se abriram sozinhas e um vento forte escapou por aquela madeira desgastada, fazendo um barulho estranho "Créééck"

Engoli em seco e entrei, ainda tremendo. As portas fecharam com o mesmo barulho estranho de antes e agora o local estava sendo iluminado por várias tochas na parede. Havia apenas uma coisa ali: Um elevador com enfeites de abóbora. Estava pensativo no que eu deveria fazer quando senti algo tocar no meu ombro, virei minha cabeça ao contrário, como se meu pescoço fosse tão velho quanto aquela porta.

Podia apenas ver um crânio, com uma estrela similar a de River na testa, com sangue. Fiquei imóvel por algum tempo até me afastar correndo e gritando ao mesmo tempo.

- Alguém me ajude! - Choraminguei.

- Por que eles fazem isso, eu sou tão feio assim? - Falava o esqueleto, logo sentando no chão e fingindo chorar.

Olhando ele eu me senti patético ao fugir de um ser assim.

- Você está bem? - Gaguejei.

- Você não está com medo de mim? - Falou ele, com voz de choro.

- Não. - Aquilo soou mais como uma pergunta do que como uma resposta.

- Que bom! Finalmente um aluno que me entende! - Falava ele, rindo e se levantando. - O que posso fazer por você, estudante-chan?

A maneira como ele me chamava de "chan" fazia-me sentir como se eu fosse o melhor amigo de um morto-vivo, mas decidi ignorar.

- Estou aqui para falar com Hikasuno-sensei. - Respondi.

- Ah, certo, ele está no andar 38, pode ir. - Falava ele.

De longe aquele lugar parecia ter no máximo 5 andares, era assustador ter o andar 38, porém decidi ignorar isso de novo.

- Certo, obrigado. - Falei, com um sorriso enquanto dirigia-me para o elevador.

- Cuide-se, estudante-chan! - Falava ele, acenando.

Decidi acenar também todavia entrei no elevador o mais rápido possível, para ficar longe daquele esqueleto o mais rápido possível.

- Andar 38... - Falei, examinando os botões do elevador. - O quê?! - Gritei logo em seguida.

A torre não tinha apenas 5 andares, mas parecia que possuía 50. De boca aberta eu examinei e o andar 45 era o andar que eu estava, essa dimensão estava me surpreendendo cada vez mais. Apertava no andar 38. O elevador descia e eu podia ver vários esqueletos trabalhando, como se aquilo fosse uma espécie de laboratório. Depois de alguns minutos eu cheguei no andar 38. Engoli em seco novamente e abri a porta do elevador.

Entrei, tremendo e percebi que havia um sujeito em uma grande plataforma sentado em uma cadeira de rodas, girando rapidamente e rindo, ele tinha cabelos azuis e um raio cor-de-vinho que descia de seu olho esquerdo até a altura da boca, ele usava roupas de visual Kei, completamente pretas, tinha uma camisa que possuía uma manga para o braço direito mas não tinha manga para o lado esquerdo, usava um pano que cobria a perna esquerda e a sua direita era apenas coberta por uma caça, tinha sapatos pretos e as unhas pretas.

Ao perceber que eu estava lá ele logo parava a cadeira e saltava dela, fazendo ela cair para trás. Dei um passo para trás quando ele parou na minha frente.

- Então você é... - Eu ia responder, mas antes que fiz isso ele logo colocou a mão na cabeça - Espere! Deixe-me adivinhar! Então você é Ryuraka-chan, certo? - Falava ele, colocando as mãos na cintura e sorrindo.

- Sim. - Gaguejei.

- Então, o que te traz aqui, meu jovem? - Falava ele, coçando o queixo.

- Eu quero saber mais sobre... - Dei uma pequena pausa pois a reação dele poderia ser ruim quanto à isso, mas decidi falar de qualquer jeito. - O poder ocular demoníaco!

Ele logo ria de um jeito estranho, como se sua voz ficasse mais aguda ao rir. Em uma fumaça rosada uma abóbora aparecia atrás dele e ele sentava nela como se fosse uma poltrona inflável.

- Você tem que ser digno de saber desse poder, eu poderei saber se você é digno disso. - Falava ele, apontando suas unhas negras para mim.

Antes que pudesse falar algo as unhas se expandiam e perfuravam meu peito, deixando-me completamente imóvel. Não senti sangue sair ou dor, apenas senti meu corpo ficar mais fraco. As unhas voltavam ao seu tamanho original enquanto eu caía de joelhos, com minha visão embaçada.

- Então vamos ver! - Gargalhava ele.

Minha visão logo mudava. Eu estava em um templo com vários hieróglifos na parede. Eu não podia me controlar, era como se eu existisse e não existisse, como se eu estivesse olhando pelos olhos de outra pessoa. A visão se aproximava de uma sala que eu poderia ver um garoto da minha idade, com cabelos verdes, caído e preso em várias cordas, com uma estrela e um "X" vermelho no meio dela no peito. Não possuía nada, aura, roupas, e eu também não podia sentir sinal de vida ali, contudo mesmo assim ele levantava sua cabeça ensanguentada e eu podia ver uma estrela negra se formar nos seus olhos escarlates.

Voltei para onde eu estava, na sala em frente à Hikasuno-sensei. Levantava-me rapidamente e eu não podia ver meu corpo perfurado pelas unhas.

- Então, como foi a experiência? - Gargalhava ele.

- Eu preciso ir, desculpe! - Gritava, assim correndo da sala.

Percebi que ele não tinha as mínimas intenções de me impedir, entretanto eu pude sentir um sorriso maligno atrás de mim. Voltava ao andar 45 pelo elevador e abria os portões, ignorando o esqueleto, na verdade eu mal ouvi o que ele falara.

Eu já tinha visto aquele templo, era uma das coisas daquela floresta, eu tinha que ir ver o que estava lá, seria possível que é o que estou pensando?

Eu já sabia aonde ficava a sala no templo, então não perdi tempo vasculhando o local. Meus passos ecoavam por aqueles corredores tão obscuros. Finalmente cheguei a sala que queria, com a mesma pessoa que eu tinha visto. Chegava mais perto, era realmente ele, o homem que vi no passado de Lom e River.

- Tem algo que você queira ser, fazer, ter ou ver? - Falava Omokuma, com sua voz rouca.

Caí para trás quando ele falou aquilo e recuei um pouco. Eu não podia sentir Aura ou vida naquele ser, apenas um cadáver qualquer.

- Eu posso realizar o seu desejo se você me libertar. Você já quis encontrar seus pais, não é? - Falava calmamente.

Eu não sabia o que dizer, as palavras dele estavam deixando-me paralisado. Eu queria libertá-lo e encontrar os meus pais, mas ao mesmo tempo eu não queria.

- Estenda sua mão e dê-me um pouco de sua aura. - Continuava Omokuma.

Eu não sabia o que fazer, minha mão se mexia contra minha vontade e eu apontava a palma dela para o homem de cabelos verdes. Deixava escapar um pouco da minha aura para ele, e senti finalmente sua intenção de matar. O selo desaparecia e o que estava segurando ele desentegrava-se.

Caía em pé e com sua aura criava uma armadura negra.

- Eu posso entender, você quer saber quem matou aquele garoto, não é? - Falava ele, estalando os dedos com um cristal similar a que o Tidus possuía no olho.

O cristal logo desaparecia, assim formando o corpo de Tidus novamente, mas quando fazia isso eu sentia como se minha alma estivesse sendo sugada do meu corpo, tanto eu como ele pedíamos grande parte da nossa aura. Gritei e caí no chão. Erguia minha cabeça lentamente, e via Omokuma sair da sala enquanto o corpo de Tidus voltava a formar-se, com sua roupa da academia.

Finalmente ele aparecia e corria até mim.

- Você não devia ter feito isso. Ele usou sua aura para reviver uma pessoa, isso é quase impossível para um estudante de primeiro nível. É uma grande sorte você estar vivo! - Gritava ele. - Apenas descanse, eu tentarei impedir Omokuma! - Tidus levantava-se e corria.

Passavam-se alguns minutos e eu finalmente tinha recuperado minha aura, me surpreendia por que eu tinha recuperado minha aura mais que o normal, eu não podia sentir dor no meu corpo, como se eu tivesse "renascido".

Eu sentia como se meu corpo pudesse fazer qualquer coisa. Senti alguma pessoa usar aura, uma aura demoníaca, dentro daquele templo então corri para ver. Seguia as auras, podia sentir que o com a aura demoníaca estava atacando uma pessoa que só conseguiria se defender.

Estava chegando cada vez mais perto quando ouvi a voz de Chiako:

- Sem suas espadas, seu poder ofensivo é praticamente zero. Não há como você me derrotar nessa batalha! - Gargalhava ele.

Cheguei perto da sala, e espiava o que estava acontecendo. Tidus estava lutando contra Chiako. O garoto de cabelos rosas tinha uma grande quantidade de poder demoníaco enquanto Tidus estava quase acabado quando juntava as palmas de suas mãos.

- Hikitsukeru no Aura!

Vários cubos de aura apareciam em torno de Chiako, percebi que aqueles cubos eram algum tipo de imã de aura.

- Você acha que vai parar-me com isso? - Gargalhava Chiako, soltando seu poder demoníaco cada vez mais.

Tidus, sem falar nada, estende sua mão rapidamente na direção do inimigo enquanto a outra continua como estava. Alguns cubos aproximam-se de Chiako, prendendo sua aura e ele.

- Mas que diabos...? - Resmungava ele.

- Você é tão forte e não conseguiu prever que ficaria preso? - Respondia Tidus.

- De qualquer jeito eu posso sentir sua aura desaparecer e logo estarei livre novamente! - Gargalhava Chiako, ainda preso.

Chiako falava a verdade, os cubos de aura iam desaparecendo devagar e logo o demônio estaria livre novamente. Foi quando decidi ajudar. Pulei para dentro da sala e preparei para atacar, minha aura estava muito mais forte que antes mas mesmo assim eu senti minhas veias entrarem em colapso e só consegui aliviar a dor quando atirei a esfera de aura. Ela estava muito mais rápida que o normal e ao tocar em Chiako criava uma grande explosão, destruindo os cubos de aura e deixando um grande buraco no meio da sala, o qual o inimigo saía, sem um braço.

- Maldito! O que foi isso? - Gritava ele, quase sem forças.

- Você que matou Tidus, não foi? - Gritei, e percebi que Chiako não tinha a menor intenção de responder. - Você também invocou monstros para atacar os alunos e se disfarçou de vickcent, não é? - Continuei a gritar.

Tidus também não tinha a intenção de falar nada. Chiako finalmente estava em pé, com o braço sangrando e logo se preparava para me atacar quando o aluno graduado estendeu sua outra mão assim movendo os outros cubos e paralisando-o novamente.

- Ataque-o novamente! - Gritou Tidus.

Eu preparei para atirar uma esfera de aura quando senti novamente meu braço queimar por dentro e aliviar quando finalmente atirei-a. Tinha o mesmo efeito, havia levantado uma grande cortina de poeira que agora impedia-me de ver a aparência de Chiako ou de Tidus, porém eu ainda conseguia sentir a aura dos dois. "Provavelmente ele está morto." Pensei, entretanto esse pensamento mudou quando vi uma cobra vir até mim e tentar acertar meu pescoço, felizmente eu consegui esquivar-me para o lado a ponto de criar alguns pequenos furos e rasgar a manga esquerda de minha camisa.

- Maldito, aonde conseguiu ficar tão forte assim? - Gritava Chiako, agora com sua voz demoníaca quando as cortinas abaixaram.

Seu braço que não estava mais lá tinha se transformado em uma serpente e metade do seu rosto e seu outro braço estavam com a aparência do lobo em que Vickcent havia transformado-se. Eu não podia respondê-lo por que nem eu sabia aonde eu tinha encontrado tanto poder. Preparei para atirar de novo quando Chiako moveu-se rapidamente até mim, agarrando meu pescoço com suas garras de lobisomem e me prendendo contra a parede.

- Entendo! Você tem a Rune no Seikatsu dentro de você! - Resmungava Chiako, esmagando meu pescoço cada vez mais forte - Como você irá morrer aqui não há problema se eu pegar, não é?

Ele finalmente me largara, porém estava sem forças para fugir dali, então ele logo colocava sua mão em meu estômago e vi ela atravessar e provocar um formigamento dentro de meu corpo.

- A Rune no Seikatsu será minha! - Gargalhava ele quando tirou seu braço rapidamente.

Percebi que tinha sido acertado por trás pela aura de Tidus, que o mesmo lançara nas costas do oponente. Mesmo assim Chiako parecia não ter sentido dor e logo virava-se para graduado.

- Mas primeiro acabarei com esse lixo! - Resmungava ele quando senti minhas forças voltarem novamente.

Preparei-me e lancei outra esfera de aura em suas costas, dessa vez eu tinha acertado-o em cheio. Uma cortina de poeira levantara e logo que abaixava eu poderia ver Chiako caído no chão.

- Médium e humano de merdas, da próxima vez que encontrarmos em um campo de batalha, vocês não sairão dele vivo! - Gritava ele, assim tranformando seu corpo em um tipo de lama negra e desaparecendo.

Corríamos de volta para fora do templo para ver o que havia acontecido, enquanto isso eu aproveitei para perguntar

- O que é essa tal de Rune no Seikatsu cuja Chiako falava?

- É a runa suprema que Roger-dono implantou em algum humano. - Falava ele, enquanto corria. - Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas se você tem ela no corpo precisamos contar a Razor-sama!

- Entendo. - Falei enquanto corria.

- Quando estava preso pelo crime de Chiako, uma pessoa que eu não consegui ver o rosto sugeriu-me usar aquele cristal para pegar o culpado, porém infelizmente eu fui corrompido por ele. - Contava Tidus, provocando-me curiosidade sobre quem era esse pessoa

- Entendo, fico feliz por você não ser uma pessoa ruim. - Sorri.

Finalmente estavamos fora do templo e tudo estava normal como deveria estar, o céu estava mais escuro, mesmo ainda sendo 16:00, parecia que Omokuma ainda não tinha começado a agir, isso dava tempo de alertar os outros sobre o mesmo.

- Desculpe, mas vocês não passarão daqui. - Falava uma mulher morena com cabelos brancos que eu nunca tinha visto, não tinha roupas de estudante também. - Sou um demônio infernal, sou muito superior ao fracote do Chiako que é apenas um demônio obscuro. Recebi ordens de matar vocês, então, por favor, morram silenciosamente!

Mesmo sem usar sua aura eu podia sentir sua intenção assassina e sua aura que fazia-me tremer só de estar perto. Mesmo com aquele poder que tinha conseguido eu não poderia vencer ela como eu estava agora e muito menos Tidus.
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Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:43 pm

#7: IRA DE DEUS


- Desculpe, mas vocês não passarão daqui. - Falava uma mulher morena com cabelos brancos que eu nunca tinha visto, não tinha roupas de estudante também. - Sou um demônio infernal, sou muito superior ao fracote do Chiako que é apenas um demônio obscuro. Recebi ordens de matar vocês, então, por favor, morram silenciosamente![/b]

Não tinha como nós ganharmos daquela mulher em nossa condição atual. Eu e Tidus estávamos esgotados depois da luta contra Chiako. Se ela chamava ele de fracote eu não queria ver seus ataques.

- Body Blade! - Gritava ela e seu corpo ficava coberto de espinhos de aula, apontados para todos os lados.

Ela logo pulava em nossa direção, usando sua aura como impulso em seus pés, apontando cada espinho para nós eu não tinha mais esperanças de vida.

- Beta Slash! - Ouvia-se a voz de River.

A aura em forma de lâmina batia no chão, obrigando a mulher a recuar. A poeira tinha levantado e a aura se espalhava pelo local, desaparecendo de pouco em pouco, junto com a cortina de poeira que havia levantado.

Podia ver River parado, com seus cabelos balançando no vento com sua foice empunhada na mão direita e um cigarro na esquerda. Ele logo jogava o cigarro que ainda soltava fumaça e pisava nele, fazendo-o parar com a fumaça.

- Nunca atrapalhe um homem quando ele estiver fumando, mulher insignificante! - Falava ele, preparando-se para lutar.

Ele inclinava seus joelhos e pegava a foice agora com duas mãos, preparado para atacá-la.

- Que machista, de qualquer modo, deixe-me apresentar: Lâminas do demônio, Valentina. - Falava ela, ficando em posição de ataque, com todos seus espinhos invisívels apontados para ele.

- Devil Killers esquadrão número zero, o ceifador que toca ao anoitecer, Ripper Slash. Prazer, ou não. - Resmungava River.

- Você é bem famoso, não? - Gargalhava ela.

- Que bom que sabe da minha fama, pelo menos sabe quem matou-a. - Falava River, logo dando uma investida com a sua foice pronta para cortar a cabeça de Valentina.

- Que convecido! - Falava ela, logo bloqueando a lâmina da foice do ceifador com uma de suas lâminas invisíveis e logo contra-atacava em seu estômago.

O ataque passava de raspão mas mesmo assim derramava sangue de River, que logo pulava para trás a fim de evitar outros ataques, porém aquilo era inútil já que a Infernal era muito mais rápida que ele e o surpreendia com uma investida, fazendo todos seus espinhos crescerem e irem na direção dele, felizmente o ceifador conseguiu defender alguns com sua foice e depois pulou para trás, expandindo sua aura e obrigando Valentina recuar novamente.

- Atacar a queima-roupa não será efetivo aqui. - Resmungava River, enquanto Valentina apenas dava um riso.

O ceifador logo girava sua foice, que tornava-se uma guitarra e prendia-se em volta de seu corpo.

- Liberação de Aura! - Gritava ele enquanto tocava todas as cordas soltas.

Ele transmitia a sua aura para a guitarra, que com a vibração das cordas espalhava a aura por todo o local, mesmo com a quantidade considerável de aura no campo Valentina não parecia se importar e voltava a atacar River.

- Tocar guitarra não te ajudará aqui, Ripper-kun. - Gritava ela, com voz similar a de um demônio.
- Primeira escala: Cordas de Aura - Falava ele, tocando várias notas em sequência e para cada nota sua aura se transformava em uma corda e prendia valentina, corda por corda.

Depois de tocar e o corpo da mulher estar totalmente imobilizado ele jogava um pequeno livro de bolso para trás, que logo pegava fogo roxo.

- Falde Maté! - Falava ele, invocando assim uma caixa amplificada que chegava na cintura dele com asas de morcego.

A guitarra altomaticamente ligava-se com a caixa amplificada com um cabo de aura, porém este era desfeito quando River girava sua guitarra-foice, fazendo-a virar uma foice novamente e correndo até Valentina, pronto para acertá-la com o golpe final.

- Maldito! Não vai me matar tão rápido assim! - Gritava ela.

Seus olhos cinzas logo ficavam vermelho e uma estrela negra formava-se em seus olhos, agora nos dois, em vez do ceifador, que era apenas um. Não era apenas seus olhos que tinham mudado, sua intensidade de aura havia subido bastante também. Suas lâminas invisíveis cresciam e logo cortavam todas as cordas e acertava River em seu braço, cortando-o fora e o fazendo recuar.

- Merda... - Resmungava ele, enquanto pulava para trás.

- Eu vou te matar agora, pode ter certeza disso! - Choramingava a mulher com voz de demônio.

O olho esquerdo de River logo ficava vermelho e formava uma estrela negra. Seu braço logo voltava e estava perfeito.

- Então você conseguiu o poder de regeneração? - Gargalhava o demônio.

River suspirava e girava sua foice, fazendo-a tornar-se uma guitarra e a ligando na caixa amplificada por um cabo de aura.

- Quinto Solo: Descarga total de Aura! - Gritava ele, começando um rápido solo transmitindo toda sua aura para a caixa-monstro que logo descarregava ela em forma de rajada na direção de Valentina.

Apenas ouvia-se o rugido de dor do monstro. River estava esgotado porém a aura de Valentina não podia ser sentida, apenas sua voz de demônio:

- Você pagará por isso, ceifador que toca ao anoitecer.

Quando a aura abaixava, não podia-se ver o corpo da mulher, todavia eu sabia que a mesma não estava morta, apenas teria fugido. River caía no chão, esgotado. Eu e Tidus logo corríamos até ele e nos agachavamos perto dele.

- Você está bem, River? - Gritei.

- Rápido! Notifiquem os diretores sobre Omokuma, ele não deve ter usado seus poderes ainda! - Falava ele, sem forças. - E deixe-me descansar.

Eu e Tidus nos entreolhamos e chegamos a uma rápida conclusão.

[b]- Eu ficarei aqui cuidando dos ferimentos de Ripper Slash, vá e notifique os diretores!
- Disse ele.

- Certo! - Concordei prontamente.

Logo, levantei-me e corri em direção a escola que provavelmente estava sob ataque de Omokuma agora.

Para minha surpresa, tudo estava como sempre. Kimerado e Hawk brigando, assim como Rukasu e Carol, Lom rindo como sempre, Takezo lendo um livro, Wolfgang limpando sua arma, Ryoma sendo cuidado por mulheres e Eroking espiando-as. Corri até Lom e logo o falei.

- Lom, digo, Himiatsu-sensei! Omokuma reviveu e está vindo para cá! - Gritei.

Percebi que todos ali tinham parado tudo o que estavam fazendo e olhavam para mim, como se eu tivesse quebrado um tabu ao falar aquilo.

- Como sabe meu primeiro nome, e o mais importante, como Omokuma reviveu? - Perguntou Lom, desgostoso.

- Bem, eu posso explicar... - Gaguejei quando ouvi rugidos e logo olhei para trás.

Vários zumbis marchavam até a escola, tinham garras de aura e o corpo desgastado e feio.

- Guardiões, preparem-se para defender a escola! - Gritava Wolfgang e todos do grupo de Hawk e Kimerado se juntavam.

- Hora de brilhar! - Gritava Kimerado, ansioso.

Kimerado logo puxava toda a aura existente, que poderia ser comparada ao oxigênio, e com um arroto liberava ela, fazendo parte dos zumbis voar.

- Precisava fazer esse barulho escroto? - Suspirava Hawk.- Blaze Mode: High-distance punch!

Ele fazia sua Aura queimar em volta de seu braço e logo, como se fosse uma borracha, o esticava, fazendo o mesmo vários zumbis queimarem.

- Isso é muito cruel, temos que pelo menos ter respeito com os mortos! - Choramingava Wolfgang.

Wolfgang girava sua pistola no dedo e logo tranformava-a em uma snipe, mirando e atirando em vários zumbis. Primeiramente a bala de aura era grande, e começava a dividir-se rapidamente, criando várias balas e fazendo vários zumbis cairem.

Os estudantes também ajudavam, Rukasu soltava suas rajadas de Aura, Carol socava zumbis, Eroking cortava-os no meio e Ryoma perfurava-os. Lom atirava vários raios de luz que perfuravam zumbis e os faziam cair e com um sopro Takezo fazia vários deles congelarem e quebrarem-se em vários fragmentos.

- De onde estão saindo tantos zumbis? - Resmungava Takezo quando a resposta apareceu em sua frente.

Com sua armadura demoníaca e sua aura mais elevada ainda, Omokuma estava diante de todos, mas nenhum deles ousavam atacá-lo.

- Kiodo-chan, venha ao meu encontro. - Falava o lorde.

Da mais alta parte da escola eu via o vice-diretor, Kiodo-sama, pular e cair no chão, como um vulto, e curvar-se perante Omokuma.

- Sim, meu lorde. - Respondia Kiodo-sama.

- Tire esses lixos do meu caminho, é uma ordem. - Pronunciava calmamente o demônio.

- Sim, Meu lorde. - Falava Kiodo, virando-se para todos com olhos vermelhos e uma estrela negra nos olhos.

Ele logo girava seu dedo, fazendo um círculo de fogo e atirando ele na escola. Felizmente chamas azuladas apareciam, bloqueando o ataque.

- Kiodo-san, que idiota, você não sabe nem fingir, céus! - Podia ouvir-se a voz de Razor-sama, como se estivesse falando com um grande auto-falante.

Das chamas azuladas aparecia Razor-sama, que logo preparava-se para lutar. Sua aura parecia ser infinita pois ele tinha usado uma grande quantidade e estava em pé, como se nada tivesse acontecido.

- Espere, Kiodo-chan, eu lutarei com esse lixo. - Gargalhava Omokuma, focando seus olhos para mim.

Dei um passo para trás mas rapidamente o demônio criou asas, voando em uma rápida velociadde até mim, pegando-me pelo pescoço e fazendo-me subir até os céus.

- Venha pegar, Lixo número um! - Gargalhava Omokuma.

Razor logo voava, criando asas de fogo azuis. Omokuma finalmente parava, eu não podia mais distinguir as pessoas de tão alto que estava. Ele prendia-me em um casulo que parecia ser tão forte quanto sua armadura.

- Prepare-se para a derrota, Demônio Homossexual! - Gargalhava Razor, voando rapidamente e parando na mesma altura que o demônio.

- Então este é o Runa suprema, huh? - Gargalhava Omokuma.

- É ele? Obrigado, você poupou-me muito trabalho! - Falava Razor, com um sorriso.

- Que pena que você morrerá aqui e eu tomarei a runa para mim! - Gargalhava Omokuma.

- Isso é o que veremos! - Falava Razor, preparando-se para a luta, junto com Omokuma.

Eu estava completamente imobilizado por aquele casulo, não tinha mais opções a não ser assistir a luta.

- Aqui em cima todos poderão ver você cair! - Gargalhava Omokuma. - Lorde dos demônios, Demônio Caótico, Omokuma.

- Diretor-geral da Piece médium school, Ira de deus, seu algoz, Gheorghieff Razor! - Gargalhava Razor.

Omokuma apenas ria e os dois se preparavam para atacar-se. A luta começou com uma rápida investida dos dois lados...
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 Piece médium School- Autor: Rukasu Empty Re: Piece médium School- Autor: Rukasu

Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 12:49 pm

#8: TRAIÇÃO


A batalha começou com a investida de ambos os lados, eu não conseguia medir qual era o mais forte entre os dois, a aura dos dois era bastante elevada e quase impossível dizer o nível de Aura.

Razor parava no meio da investida, fazendo sair a mesma aura flamejante de antes por todo o seu corpo, assim fazendo Omokuma parar, provavelmente o lorde sabia que o diretor-geral tinha uma carta na manga. Ele só não tinha uma grande quantidade de aura como também controlava-a muito bem, fazendo uma esfera de aura que cobria eu, Omokuma e ele.

- Droga! Fui enganado! - Gritava Omokuma.

Foi aí que percebi que Razor tinha criado uma esfera de aura, assim dificultando localizar o seu próprio corpo, já que podia voar pelo fogo sem se machucar.

- Não se fazem mais lordes do mau como antigamente! - Gargalhava Razor, assim saindo em grande velocidade da parte inferior da esfera.

Omokuma levava um susto com o soco flamejante em seu queixo que Razor dava e fazia o demônio girar no ar, enquanto voava para trás. Finalmente ele parava com um último giro e com o dedo indicador a Ira de Deus o provocava.

- Você não sabe com quem está mexendo, humano inferior! - Rugia Omokuma, voando até Razor.

Felizmente a fênix voava alguns metros pro lado, o que parecia apenas um passo para uma pessoa normal, assim escapando do garoto demônio e voando de novo, o acertando com uma cotovelada flamejante.

- Isso é tão chato quanto Sudoku. - Provocava Razor, com um bocejo.

- Vamos ver se consigo agitar as coisas então - Omokuma logo.

Omokuma logo fazia dois clones com a mesma aura que ele, distribuindo partes iguais entre todos. Os três batiam suas asas de morcego e voavam rapidamente até o homem.

- Você acha que serei enganado por isso? - Gargalhava Razor.

Os clones logo mudavam a estrutura de sua aura e sua aparência também, virando duas mãos gigantes que logo esmagavam Razor ao chegar perto, enquanto Omokuma continuava a voar rapidamente até as duas mãos fechadas. O diretor-geral soltava sua aura flamejante, assim queimando as mãos mas logo levava um soco no estomago do lorde, fazendo-o cuspir uma quantidade considerável de sangue e voar muitos metros. Era uma espécie de soco similar ao de Carol, porém coberto de Aura demoníaca e com mais quantidade.

- Parece que realmente foi enganado, né? - Gargalhava o lorde.

Razor logo adentrava nas chamas da aura flamejante assim desaparecendo. Omokuma olhava para todos os lados, tentando saber onde a fênix estava quando ele saiu na direção de Omokuma pela frente quando o lorde desviou de seu soco flamejante e o pegou pelo braço e depois pelo pescoço, assim voando para baixo.

- Vamos ver o que tem lá em baixo? - Gargalhava Omokuma, apertando o rosto de Razor.

- Razor-sama! - Gritei, mas era inútil.

- Não, obrigado. - Gritava Razor, assim expandindo sua aura de novo e fazendo Omokuma se afastar.

- Gran Phoenix - Gritava RAzor, assim modelando sua aura em sua volta na forma de um grande pássaro de fogo, usando a aura da esfera.

O pássaro de fogo era grande assim como a escola, eu podia sentir a grande concentração de aura vinda dele também, parecia que qualquer um que chegasse perto demais do pássaro logo morreria queimado.

- Você não é o único com um truque! - Gargalhava Omokuma - Akuma no Ryu

Sua armadura se desmontava e se espandia, criando uma grande armadura que agora obtia a forma de um dragão de metal do tamanho da fênix.

A fênix cobria seu peito com suas asas e logo abria as asas, criando uma rajada de fogo que saia do peito dela, enquanto isso o grande dragão de metal soltava uma grande rajada demoníaca de sua boca, fazendo os dois colidirem.

Passou-se alguns segundos e finalmente a rajada de fogo de Razor acertava o Dragão, queimando-o por completo. Depois da armadura desaparecer ainda sobrara uma grande esfera do mesmo material no lugar em que Omokuma estava. A fênix desaparecia aos poucos e mostrava a face vitoriosa de Razor.

- Acabou! - Gargalhava ele, voando em alta velocidade até Omokuma e acertando um soco flamejante na esfera.

Seu braço era engolido pela esfera e eu podia ver Razor tentar puxar seu braço, parecendo inútil, seu rosto agora mostrava frustação quando a esfera engolia ainda mais seu corpo, fazendo-o desaparecer dentro dela. A esfera começava a se torcer, assim explodindo com Razor e Omokuma dentro.

Quando as chamas desapareciam podia-se ver Razor se esforçando para continuar planando no ar enquanto Omokuma estava com sua armadura completa de novo.

- Xeque-mate! - Gargalhava o lorde, assim esmagando o braço de Razor em volta de seus dedos, até conseguir quebrá-lo e tirá-lo.

O sangue escorria do buraco que ficara do braço de Razor, agora derrotado, o mesmo tampava o buraco com a mão, mas era inútil, o sangue ainda escorria.

- Razor-sama! - Gritei, quando senti a runa dentro de mim se fortalecer, assim quebrando a parte de cima do casulo e deixando-me com o tronco para fora.

Aproveitava a chance para rapidamente criar uma esfera de aura com o poder da aura e atirá-la em Omokuma.

- O que? - Gritava ele, voltando a atenção para mim - Aura suprema! - Gritava.

- Supreme Aura shot! - Gritei, jogando a esfera de aura em Omokuma.

Ela ia em uma velocidade incrível, impedindo-o de desviar, mas ao mesmo tempo eu me senti fraco a ponto de desmaiar, tinha esgotado toda a aura da runa e a minha própria aura. A aura finalmente acertava-o causando uma grande explosão. Depois que a aura sumia eu podia ver a aura de Omokuma caindo no chão. A explosão era tão forte que destruira a parte de baixo do casulo, me fazendo cair. Eu podia ver Kiodo passar rapidamente por mim, deixando um rápido vento, ele estava indo até Omokuma enquanto criava plataformas de aura.

Finalmente caí na floresta e rapidamente fui salvo por Hawk, que criara braços elásticos e amortecia minha queda. Eu não estava muito longe da escola e consegui ver Kiodo caindo no gramado dela. Corremos para lá quando vi Kiodo segurando o corpo, que estava sem a armadura, de Omokuma.

- Vocês vão pagar pelo que fizeram com Bochan! - Gritava Kiodo, frustado.

Todos estavam esgotados por causa do ataque dos monstros, que haviam desaparecido assim que Omokuma tinha sido acertado pelo meu ataque.

- Me largue agora, Mika! - Gritava Ginko, que estava com muletas e um pé engeçado.

- Espere! - Gritava Mika, tentando segurar Ginko.

- Saia daqui! - Gritava o andrógeno, acertando ela com o braço e fazendo-a cair no chão. - Eu tenho que ajudar!

Mika havia segurado Ginko a luta toda, pois o mesmo não estava em condições de lutar, mesmo assim ele não poderia ficar assim, sem fazer nada e se preparou para lutar. O aluno usava o pé que não estava engeçado para impulsionar com aura e ir de encontro com Kiodo, que deixava Omokuma no chão.

- Saia da minha frente! - Gritava Kiodo, socando a terra e fazendo um buraco, enterrando sua mão.

Senti Aura se espalhar pelo chão e um jato de fogo acertava Ginko, fazendo o mesmo parar e cair de joelhos no chão. Mesmo sendo um jato de fogo ele tinha aura junto, fazendo apenas sua aura se esgotar com este simples ataque e danificar seu corpo que já estava danificado.

- Eu não vou te perdoar! - Gritava Kiodo, assim impulsionando a aura no seu pé e indo na direção de Ginko, que caia de joelhos.

Kiodo logo parava na frente de Ginko, acertando seu rosto com a palma da mão e o levantando com a mão.

- Diga adeus a vida, idiota! - Gargalhava Kiodo.

- Não! - Gritava Mika, totalmente desesperada.

Eu não tinha aura para fazer algo e ninguém também tinha, a não ser Mika, que não tinha poder ofensivo, mesmo assim a mesma se levantava e corria até os dois.

- Solte ele! - Chorava Mika.

Kiodo soltava uma rajada de fogo da palma da mão, desintegrando a cabeça de Ginko, fazendo seu corpo sem cabeça cair no chão, e com um estalo de dedos ele fazia o corpo pegar fogo, não sobrando nada.

- Lixo! - Gargalhava Kiodo.

O vice-diretor logo pulava para trás, pegando Omokuma com os braços e logo desaparecendo em um portal que tinha o formato de uma estrela negra, deixando apenas fogo e destruição para trás.

Foi duro ver Mika ajoelhar-se aonde o corpo de Ginko sumira e pegava a terra com a mão e a soltava logo depois, com lágrimas escorrendo de seu rosto. Todos estavam parados com rostos tristes olhando aquela situação




Três dias haviam se passado depois daquele incidente. A escola estava reconstruída graças a Razor, que usava sua Aura para reconstruir o local.

Estava parado no local em que Ginko tinha desaparecido, aquelas imagens não saíam da minha cabeça. Omokuma havia voltado, e era tudo culpa minha. Senti uma mão em meu ombro e logo me virei, vendo o rosto de Razor e logo pus-me em posição de respeito.

- Razor-sama? -Gaguejei.

- Você, runa suprema, não posso ensiná-lo a lutar com a runa, você terá que procurar um professor experiente em runas. - Falava Razor, e logo prosseguia. - Devil Killers 7º esquadrão, O guerreiro solitário da meia-noite, Midnight.

- Midnight? Onde eu encontrarei? - Gaguejei, voltando a posição normal.

- Na cidade. É claro que você estará acompanhado. - Respondia Razor, dando um passo para o lado e mostrando agora Tidus e River.

- Vamos logo com isso, Razor-san, eu já estou ficando entediado! - Falava River, com um bocejo.

Tidus o acertava com o olhar de "Fique calado" mas o ceifador não parecia dar bola.

- Certo. - Suspirava Razor. - A esposa de Roger, que também era sua parceira, tinha o dom de prever o futuro, e ela preveu que Roger encontraria a runa suprema e esconderia-a no mundo dos humanos, após a morte do homem a sua mulher preveu que o portador da runa viria para cá e usando a runa traria a paz para o mundo. O sucessor do herói, você, Ryuraka.

- Eu? - Gaguejei.

- Sim, você! Não ouviu? - Suspirava River.

- Você viajará agora com a alcunha de Runa suprema. - Sorria Razor. - Aprenderá a usar a runa e trará a paz a Lumina.

- Arrume suas coisas, moleque. - Gritava River.

- Certo! - Gaguejei, corrrendo para o meu quarto.




Estava do lado de fora da escola. Desta vez apenas Tidus, eu e River. Era uma grande floresta com uma passagem de pedras que levava a cidade.

- Este local fica muito longe da cidade, 500Km, talvez. - Falava River.

- Teremos que andar 500Km? - Gritamos eu e Tidus ao mesmo tempo.

- Sim, então vamos apressar-nos! - Gritava River, suspirando logo depois.

- Certo - Gaguejamos.

Começavamos a dar o nosso primeiro passo de 10Km, agora me despedindo da escola e pronto para aprender tudo o que tiver para aprender e encontrar o guerreiro solitário da meia-noite, Midnight.
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Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 1:05 pm

#9: BRINQUEDO DE OKAMA


O caminho era longo, cheio de árvores por todos os lados e um caminho que cortava essas árvores, este caminho era o único lugar que não estava coberto de grama, sem dizer que eu ainda tinha a mochila pesada sobre minhas costas. Tidus também não parecia feliz com a ideia de caminhar 10Km carregando aquelas bagagens pesadas enquanto River simplesmente estava sentado de pernas cruzadas em cima de uma caixa de som com asas de demônio, cerca de 3 metros a nossa frente. Eu queria gritar algo do tipo "Você não vai nos ajudar a carregar isso, não?" mas temia que ele arrancasse minha cabeça se eu fizesse isso.

- Você não vai nos ajudar a carregar isso, não? - Gritou Tidus, furioso.

Eu olhei apavorado para Tidus, como se a cabeça dele fosse cair a qualquer momento pela foice de River ou coisa do tipo.

- Não. - Foi a única frase que saiu da boca de River naquele instante.

Eu estava esperando ataques mortais por cauas da natureza psicopata dele, porém nada aconteceu. Eu me perguntava se ele estava pensativo por causa da luta contra aquela mulher demônio na noite passada. Parecia que aquilo tinha passado-se há tempo, todavia estava tão perto.

Pensei que Tidus ia simplesmente gritar e jogar alguma das mochilas para River, contudo ele apenas se aquietou, percebendo que o ceifador não estava em um bom momento.

As asas da caixa amplificadora sumiram e esta caiu no chão enquanto River pulava dela e se virava para nós.

- Vamos ficar por aqui. Vocês devem estar cansados. - Falou ele enquanto a caixa amplificada desaparecia atrás dele. - Yagami-san!

- Sim! - Respondeu Tidus imediatamente

- Você e Ryuraka irão montar as tendas, eu criarei um escudo de aura por aqui. - Disse o ceifador logo em seguida.

- Sim, senhor! - Falamos ao mesmo tempo.

Começamos a montar as barracas. Eu nunca tinha feito isso antes e a príncipio pareceu difícil, mas logo peguei o jeito repetindo os movimentos de Tidus. Enquanto fazíamos todo o trabalho duro, parecia que River estava apenas enterrando palhetas de guitarra formando um círculo em torno do acampamento. Aquilo não parecia a forma mais correta para espantar monstros, porém eu não duvidava de um veterano, nunca se sabe o que os médiuns podem transformar em armas mortíferas ou escudos impenetráveis.

- E essa foi a última... - Suspirou Tidus.

Eu tinha armado a primeira barraca ainda quando vi que Tidus havia terminado de montar outras duas. Ele realmente era muito, muito melhor do que eu nessas coisas.

- Blade Shield!

Ao som da voz de River, várias fitas de Aura voaram pelos ares e se juntavam, cada vez ficando mais fracas por causa da distância, mas quando uma fita se encontrava com a outra, ambas se tornavam mais fortes, elas formavam um quadrado em torno do acampamento, invisível, todavia podia sentir a aura. Passou-se a rápida imagem de uma mosca tentando passar por um vidro ao ver o escudo com as palhetas.

- Estamos prontos. Eu não vou comer hoje, podem ficar a vontade. Irei dormir. - Falou ele, dirigindo-se a cabana da esquerda.

- Não acha que ele está estranho ultimamente? - Perguntou Tidus, logo após que ele entrou na cabana.

- Sim. Acho que foi por causa da luta da noite passada. - Respondi.

- Deve ser... - Suspirou ele.

Abrimos a mochila e vimos que tinha um tipo de cogumelo, um saco de plástico de cogumelos roxos com pintas amarelas, para ser exato. Eu não sabia se aquilo era comestível ou não, também não queria desmaiar naquele fim de mundo, mas eu desmaiaria se não comesse nada de qualquer jeito.

- Ei! Podemos comer isso, né? - Perguntei, com o saco de cogumelos pendurado entre meus dedos.

- Sim. Coma, é bom. - Quando menos percebi, Tidus estava sentado no chão de pernas cruzadas, enchendo-se de cogumelos.

Olhei novamente para os cogumelos e não senti muito prazer em comer eles. Rasguei o saco pela parte de cima e sentei-me no chão, enfiei minha mão dentro dele e trouxe o primeiro cogumelo a minha boca. A primeira vista, tive que morder e apenas depois puxá-lo até rasgá-lo no meio. Tinha um gosto ruim e eu quase cuspi, porém, a cada momento, ele ficava cada vez melhor.

- O que há com esses cogumelos? - Perguntei para Tidus.

- São chamados de Tastyrooms e geralmente são usados para repôr energia e aura. - Respondeu ele.

De fato, eu parecia mais forte e energético do que antes, como se fosse uma espécie de energético mais eficiente que qualquer um que já tinha visto no mundo dos humanos.

Passamos a comer em silêncio até que finalmente acabei enquanto Tidus ainda possuía alguns restos. Ele era um cara paciente, até mesmo para comer. Ele levantou e estendeu a mão para mim.

- Deixa que eu jogo fora, vá dormir se quiser.

- Então, tá. - Respondi, entregando o saco que antes continha os cogumelos.

Aquela foi uma noite bem normal. Tidus ficara lá fora a noite toda, queria perguntar se ele iria dormir a noite ou simplesmente ficaria lá fora até amanhecer. River não fazia um barulho sequer, presumi que estava dormindo.

Acordei no dia seguinte às 11:00. O fuso-horário de Lumina era o mesmo que o do Japão, para a minha sorte. Quando saí da cabana, a de Tidus e River já estavam desarmadas e o escudo também estava desativado, haviam buracos na terra que representavam cada palheta que o ceifador deixara no chão para criar o escudo.

River estava tirando a última palheta enquanto Tidus arrumava novamente a mochila. Quando me notaram, o ceifador disse imediatamente:

- Finalmente acordou, pirralho, desarme logo a barraca e vamos continuar o caminho.

A voz dele me dava medo, mas desta vez eu estava feliz por River ter voltado a ser o mesmo ser mandão e chato que era.

- Sim, senhor! - Respondi imediatamente, empolgado para continuar a trilha.

Desarmei a barraca e enfiei tudo na mochila pesada e que parecia ser maior do que eu nas minhas costas, Tidus segurava uma mochila tão pesada quanto a minha enquanto River segurava um papel estranho, com um símbolo parecido com um asterisco composto por seis V.

- Falde Maté! - Anunciou ele quando o asterisco composto por seis V começou a brilhar em um tom dourado.

O papel foi jogado no chão e um tornado negro pequeno, não passava da minha cintura, apareceu diante em cima daquele pedaço rasgado e surrado de papel, logo que o tornodo desaparecia, a mesma caixa amplificada com asas de morcego aparecia no lugar dele.

- Certo! Vamos continuar! - Falou ele, pulando em cima da caixa amplificada.

A caixa levantou vôo, tinha alguns poucos centímetros de distância do chão mas era muito mais prático do que andar normalmente. A caixa se virou para a direção contrária a minha e começou a flutuar enquanto eu e Tidus o seguíamos.

Passamos algum tempo andando, calados. Minhas pernas estavam tremendo por causa do peso sobre minhas costas, eu queria cair e ficar caído ali por uma semana, talvez. De repente, uma imagem de uma pessoa podia ser vista, não conseguia ver o rosto dele pois tinha um chapéu de palha chinês que estava inclinado para frente, cobrindo sua face.

- Cuidado, há muitos ladrões de rua por aqui, fiquei atentos, ele pode estar acompanhado ou não. - Disse River e percebi que ele estava pronto para pular da sua montaria para contra-atacar a qualquer movimento do inimigo.

O clima ficava cada vez mais tenso a proporção de que nos aproximávamos. O homem do outro lado possuía uma espada na cintura, ela parecia ser maior que o meu braço, a ponta da lâmina estava a poucos milímetros do chão. Ele logo colocou a mão direita na espada que ficava do lado esquerdo do corpo, pronto para sacá-la a qualquer momento. River também estava pronto para começar a lutar assim que pudesse.

Paramos a alguns centímetros e estávamos prontos para atacar, percebi que Tidus também estava pronto para escapar de qualquer ataque. O desconhecido levantou o chapéu com o dedo indicador e logo puxou uma espécie de mapa e mostrou-nos, com um sorriso de olhos fechados no rosto.

- Desculpe interromper a viagem, mas eu estou perdido. Pode dizer-me como chegar a cidade mais próxima?

Aquilo foi uma quebra de expectativa para todos nós que pensávamos que ele era um ladrão de estrada.

- Estamos indo para lá, pode vir conosco se quiser. Meu nome é River e esses são Ryuraka-san e Yagami-san. - Disse River logo em seguida, ainda atordoado pela quebra de expectativa.

- Meu nome é Tsubomi Zoku. Será um prazer acompanhar vocês. - Falou ele em seguida.

- Olá, Tsubomi-san. - Disse Tidus.

- O-olá. - Disse em seguida.

- Olá a todos vocês... - Respondeu Zoku, ainda com o mesmo sorriso de sempre.

- Bom, sem mais discursos, vamos continuar... - Disse River, quando sua frase foi interrompida.

Vários homens com lençóis no rosto, cerca de 8, pularam das árvores e cercaram eu, Tidus, River e Zoku, esses homens carregavam alfanjes em ambas as mãos que pareciam estar carregadas de aura em suas lâminas.

- Vocês quatro, rendam-se ou teremos que usar a força. Dei-nos todos os seus pertences mais valiosos! - Falou um deles.

- Eu sabia que não era bom ficar parado por muito tempo em um mesmo local, agora vamos perder o tempo lutando contra esse bando de mocinhas. - Suspirou River.

Eu e Tidus deixamos as mochilas no chão e nos preparamos para lutar. A foice de River apareceu em um brilho prateado e se materializou em suas mãos, porém, no mesmo instante um círculo se formou sob nós, formando quatro listras que iam de encontro ao ceifador em uma velocidade inimaginável, ao chegar algums centímetros próximas a ele, elas se tornavam um círculo que cobria seus pés e logo soltava várias cordas de Aura, que prendiam-o e o deixavam imóvel. Sua foice sumia com o mesmo brilho que aparecera.

- Mas o quê...?! - Gritou River, desesperado.

- Isso são armadilhas que detectam o ponto mais forte de Aura e o prendem automaticamente. Se vocês tentarem utilizar qualquer quantidade de Aura que seja, a armadilha será iniciada automaticamente enquanto estiver dentro deste círculo. - Explicava Tsubomi-san, ainda com o sorriso de sempre.

- Então como vamos... - Tentei dizer, mas minha frase foi interrompida.

- Sim. O seu amiguinho ceifador está fora! - Falou uma voz feminina.

Um pequeno portal preto logo se abriu no ar, atrás dos ladrões e a imagem de uma garota loira apareceu em espiral, girando em torno do círculo e logo tornando-se normal. Ela era loira e tinha um cabelo grande, com duas presilhas nas laterais dos cabelos, tinha uma camisa preta sem mangas e uma saia pequena, usava uma meia-calça preta que quase tocava o joelho e sapatos de salto-alto.

- Meu nome é Rioly Gina, prazer. Eu sou uma especialista em armadilhas. - Disse a garota, que flutuava no ar de pernas cruzadas, como se estivesse sentada em um banco invisível que flutuava

- Quem diria que uma bela jovem como você fosse uma ladra, Rioly-chan. - Disse Tsubomi-san, parecendo que queria provocá-la.

- Bela jovem? - Gargalhou Rioly-san, tendo que parar a frase para rir algum tempo depois. - Tenho 16 anos, sim, todavia, eu sou do gênero masculino, mesmo tendo o corpo, voz e jeito de mulher.

- O quê?! - Gritamos, eu e Tidus, no mesmo momento.

Tsubomi-san não falou absolutamente nada e apenas continuou com seu sorriso de sempre.

- Bom... como não podemos usar aura, acho que terei que derrotar todos vocês só com meus ataques físicos, né? - Tsubomi-san sacou sua espada. - É hora de acabar com de brincar de ladrão, pirralha, ou pirralho.

Todos os ladrões com alfanjes correram ao mesmo tempo contra nós, a arma de Tsubomi-san que era maior que meu próprio braço colidiu com quatro das alfanjes inimigas e no mesmo momento, os donos dessas lâminas voaram para fora do círculo.

- Você é forte! Que legal! Pena que não faz o meu tipo... - Gargalhou Rioly-san ainda flutuando como sempre.

- Vou acabar com isso e depois irei pôr um ponto final nessas suas brincadeiras de mal gosto, entendeu? - Falou Tsubomi-san com o mesmo tom de voz que Rioly-san.

Tsubomi-san não era tão rápido, contudo seus ataques eram os mais fortes que já vi e ele nem sequer estava usando sua aura. Não sabia se era forte assim por causa da espada ou da sua força física, entretanto eu não queria nunca estar contra ele em um campo de batalha, se isso fosse possível. Ele derrotou todos os inimigos rapidamente, pois estes não conseguiam nem sequer acertá-lo, afinal a lâmina da espada era gigante e esses eram derrotados nos primeiros ataques.

- Gostei disso, Tsubomi-san! - Gargalhou River, ainda preso pelas cordas de Aura.

- Você tem que me ensinar isso! - Disse Tidus, impressionado.

- L-legal... - Foi a única coisa que consegui dizer.

- Eu gostei da sua força, porém não achei você tão bonitinho assim. Eu gostei daquele! - Falou Rioly-san logo em seguida, apontando para Tidus.

Enquanto Tsubomi-san guardava sua espada na cintura, Tidus se sentia constrangido ao ver o travesti apontando para ele.

- Q-quem?! Eu?! - Gritou o caolho apavorado enquanto apontava seu dedo indicador para si mesmo.

- Sim! Você mesmo! - Gargalhou Rioly-san logo em seguida.

A garota pulou, não sei se podia dizer assim, pois ela estava sentada no ar, e parou no meio de mim e Tsubomi-san, na frente de Tidus.

- Aura Burst! - Anunciou ela, sua técnica.

Um clarão de luz veio em minha direção, por sorte consegui pular para o lado no momento em que me acertou, mesmo assim perdi metade da minha camisa e fui jogado alguns metros, batendo minha nuca em uma das árvores que contornava o caminho. Coloquei minhas mãos no ferimento enquanto minha cabeça estava baixa.

- Ai! Ai! Isso doeu... - Choraminguei.

Quando virei minha cabeça para cima, vi que Tsubomi-san havia desviado e River ainda estava amarrado pelas cordas de Aura. Alguém estava falatando e esse alguém era Tidus.

- Esse daqui vai ser meu. Não tentem me impedir, Okay? - Gargalhou Rioly-san.

Esta estava agora em pé no ar, na mesma altura e local que estava, porém desta vez com algo a mais, Tidus estava preso por três anéis de aura que o imobilizavam por completo.

- Socorro! - Gritava Tidus, desesperado.

- Fique quieto! Você será meu brinquedinho agora, entendeu? - Gargalhou a garota, com seus olhos brilhando.

Ela se virou e saiu saltitando pelo ar com Tidus voando ao seu lado, sendo puxado pelos anéis de Aura.

- Salvem-me! - Gritava ele enquanto se afastava cada vez mais.

Pulei de volta para o caminho circundado pelas árvores.

- Corram atrás dele. Essas cordas de aura ficarão mais fracas com o tempo, eu alcançarei vocês depois! - Gritava River.

- Mas se deixarmos você aqui, pode ser atacado! - Gritei em resposta.

- Temos outra escolha? Ele virará brinquedo daquela garota, ou garoto, Argh! Eu não sei o que "Aquilo" é! - Gritava River.

- Ele tem razão, temos que ir logo... - Falou Tsubomi-san logo em seguida.

- Certo. Então estamos indo! - Falei logo em seguida.

Eu e Tsubomi-san começamos a correr na direção em que Rioly-san e Tidus tinham flutuado, deixando River para trás ainda preso pela armadilha. Eu sabia que aquela floresta era muito grande seria praticamente impossível achá-lo se perdermos o rastro da garota.

- Vamos correr o mais rápido possível! - Disse Tsubomi-san.

Começamos a usar nossa aura para acelerar o passo, impulsionando aura para o chão a cada passo que dávamos.
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Mensagem por Rukasu Sex maio 18, 2012 1:06 pm

#10: RIOLY


Eu e Tsubomi-san corríamos impulsionando a aura sob nossos pés a fim de não perder o rastro da garota, ou garoto, não conseguia definir o que era aquela pessoa de verdade. Estávamos seguindo reto, mesmo eu sabendo que apenas chegaríamos na Piece médium school de novo.

- Espere! - Gritou Tsubomi-san.

Parei imediatamente enquanto ele fazia a mesma coisa, olhou para o lado esquerdo, aonde podiam-se ver apenas várias árvores.

- Eles foram por aqui, vamos! - Ele logo adentrou as árvores e eu fui junto.

- Como você sabe disso, Tsubomi-san? - Perguntei enquanto continuavamos a correr.

- Para falar a verdade... Eu não sei... Apenas sei, mas não sei porque sei. - Respondeu ele.

Eu não entendi direito o que ele quis dizer com aquilo, mas também não quis perguntar novamente a fim de receber uma resposta pior que esta. Passamos um tempo pulando, parecia que a trilha nunca ia acabar e eu já tinha perdido as esperanças de que encontraríamos Tidus.

- Tem certeza que... - Fui perguntar, quando fui interrompido.

- Olhe só, já dá pra ver! - Falou ele, animado.

Era verdade, podia-se avistar uma mansão escondida entre as árvores. Eu nunca pensaria em procurar por aqui, havia uma porta dupla de madeira, gigante, e em cima tinha uma placa de ouro com o nome "Rioly" escrito em Katakana, tinha as paredes brancas e várias duas colunas com um pequeno teto na frente da porta, com duas armaduras na frente, haviam várias janelas que eram maiores que uma pessoa. Eu nunca tinha visto algo tão grande assim.

Paramos em frente a construção e passamos os olhos por ela. Não sabia ao certo como íamos entrar.

- Você tem alguma ideia, não tem? - Perguntei, ainda admirando o tamanho daquela casa.

- Sim! - Disse ele, com o mesmo sorriso de sempre.

- Qual? - Falei, olhando para ele, que estava ao meu lado esquerdo.

Do meu lado esquerdo, eu não vi absolutamente nada, apenas as árvores e a coluna branca. Quando olhei para frente, Tsubomi-san já estava se dirigindo a porta dupla e grande de madeira.

- Vamos tocar a campainha e entrar. - Falou ele, de costas, mas pude sentir seu sorriso.

- O quê?! - Gritei, correndo até ele.

Quando Tsubomi-san foi tocar a campainha, as duas armaduras entraram em sua frente, não havia ninguém dentro, porém elas se mexiam. Soltei um grito e caí para trás no chão.

- O que é isso?! - Gritei.

- São guardiões, todavia, como eles conseguiram...? - Respondeu Tsubomi-san.

- Quem são vocês e qual seu grau de parentesco com os Rioly? - Disse uma armadura, a qual não sabia qual era pois nenhuma possuía rosto.

- Somos convidados... - Respondeu Tsubomi-san.

As estátuas ficaram paradas por alguns segundos, isso me deu tempo de levantar-me e limpar as calças. Todos ficaram em silêncio até que este foi quebrado pela voz metálica de uma das armaduras.

- Permissão concedida.

Elas logo pularam para o lado da dupla porta de madeira gigante que por sua vez se abriram, assim revelando um grande saguão composto por colunas brancas gregas, um tapete vermelho que levava a escadarias que possuíam outras portas pela direita e esquerda, as paredes possuíam várias pinturas de pessoas que provavelmente seriam da família Rioly. Na frente das portas abertas, estava um cara de terno rosa, ruivo e com um cavanhaque ruivo também.

- Bem-vindos! Possuo ajudá-los? - Falou o homem.

- Queremos ver a Gina... - Falou Tsubomi-san logo em seguida.

- Gina?! Vocês são os novos namorados dela? Ou melhor, dele. Aquele garoto não entende que homens são homens! - Gritava o homem, furioso.

- Não somos namorados de ninguém... - Falei, balançando as duas mãos e a cabeça de um lado para o outro.

- Muito bem. Levarei vocês até o quarto dela, ou dele. - Falou o homem.

Ele nem sequer se apresentou, que falta de educação, mesmo parecendo ter classe, mal conseguia se apresentar. Pensei que íamos subir aquelas escadarias brancas, porém, fomos para uma porta do lado desta. Quando ela foi aberta, escadas úmidas desciam para o desconhecido, algo escuro demais para ser visto. Com um estalar de dedos do homem ruivo, tochas se acenderam e o caminho ficou mais claro, revelando que a escada dava giros, como uma escada-caracol.

O homem desceu na nossa frente, a escada dava muitos giros e parecia que nunca acabaria. Quando chegamos em baixo, foi um alívio. Tinha uma única porta de ferro, trancada com correntes e o barulho de goteiras ecoava pela sala toda, armaduras carregadas de aura podiam ser vistas em cada canto do local, como na frente da porta.

O homem andou até a porta de ferro conosco e estalou os dedos, automaticamente, as correntes se soltaram e ficaram presas a parede enquanto o cadeado apenas caiu no chão. Ele abriu a porta, revelando o quarto de uma garota. Era rosa e tinha várias imagens de gatinhos segurando corações.

- Podem entrar, esté é o quarto de Gina. - Falou o homem, ainda segurand a porta.

- Obrigado. - Disse Tsubomi-san entrando no quarto.

Fui atrás dele e logo a porta se fechou a nossa frente, foi quando ouvimos barulhos de cadeados fechando e correntes sendo arrastados. Viramos rapidamente, prevendo que estávamos presos e a porta de metal já não estava mais lá, assim como a parede não era de um quarto rosa de garota, mas sim a parede úmida e feita de pedras. Viramos para o quarto novamente e ele agora era só uma sala vazia com vários cadáveres espalhados, não tinha sangue, parecia que o corpo deles simplesmente tinham perdido algo, não era algo físico, e sim a aura.

- Pensando bem... Foi meio idiota entrar assim, não acha? - Gargalhava Tsubomi-san.

- Você só diz isso agora?! - Gritei. - Eu vou sair daqui de um jeito ou outro

Voltei-me a parede que tínhamos saído e carreguei minha aura de um jeito espiral em minhas mãos, esta aura azul iluminava todo o local, mostrando todos os cadáveres.

- Aura gun! - Gritei e atirei a esfera na parede.

A fumaça tomou conta da minha visão, contudo, quando esta abaixou, a parede estava intacta.

- Como assim?! - Gritei.

- Parece que ela é mais resistente quanto parece... - Disse Tsubomi-san. - Deixe-me tentar!

Ele sacou sua espada, que logo ficou rodeada de labaredas azuis, assim como seus dois olhos. Seus olhos não pareciam queimar, ele simplesmente não sentia nada, como se fosse apenas enfeite.

- Esqueçam! Não conseguirão destruir isso! - Falou uma voz masculina.

Da escuridão, surgiu um ser de cabelos brancos e olhos cinzas, usava um brinco na orelha esquerda e usava camisa preta de abotoar que estava desabotoada e não mostrava nenhuma camisa por baixo, usava calças jeans pretas e estava descalço.

- Não há como fugir daqui assim, simplesmente. Disse o homem. - A propósito, meu nome é Musyo Soo, prazer em conhecê-los.

- Quem é você, afinal?
- Perguntei.

- Eu sou apenas uma pessoa ingênua que foi enganado pela família Rioly. - Disse ele.

- Enganado? O que aconteceu? E o que são todos esses cadáveres? - Perguntou Tsubomi-san, ainda com o sorriso de sempre.

- Pode não parecer, mas este lugar é uma câmara de absorção de aura. Nossas auras estão sendo constantemente sugadas por portais invisíveis, eles estão usando isso para encher suas armaduras de aura e vida. - Explicou Musyo-san.

- Agora tudo faz sentido... - Falou Tsubomi-san.

- Sentido? - Perguntei.

- Sim. As seis armaduras que vimos anteriormente tinham a mesma quantidade de aura, é quase impossível dividir a aura tão bem assim. - Continuou ele, a explicar.

- Sim, e agora somos os próximos, é só sentar e esperar. - Disse o homem de cabelos grisalhos.

- Esperar? - Gargalhou Tsubomi-san. - Vamos dar o fora daqui, eu apenas não queria usar isto tão cedo...

Ele logo tirou do bolso um pergaminho e desenrolou-o, jogando-o no chão e mostrando vários símbolos esquisistos que eu não conseguia decifrar.

- Isso é um pergaminho de teleporte? - Perguntou Soo, admirado.

- Isso mesmo... - Gargalhou Tsubomi-san. - Acha mesmo que eu iria vir aqui despreparado?

- Então podemos nos teleportar para fora daqui? - Perguntei.

- Isso mesmo, observe. - Falou ele. - Falde Maté!

Do pergaminho aberto no chão, criou-se um feixe de luz em formato cilíndrico de cor azulada, que ia do pergaminho até o teto.

- Apenas entraremos aqui e iremos para fora deste local. - Falou Tsubomi-san.

- Quando saírmos daqui, vamos lutar juntos para escapar. - Disse Soo, entusiasmado.

Entramos todos juntos o pergaminho e minha visão clareou, como se eu estivesse abrindo uma porta a qual dava para uma sala luminosa. Quando consegui minha visão novamente, estava lá a escada na minha frente e a porta de ferro trancada atrás de nós.

- Saímos! - Falei, correndo para a porta.

Foi quando Tsubomi-san me puxou e uma armadura caiu no lugar em que eu estava passando.

- Ordens do mestre, você não deve passar! - Disse a armadura.

As três outras que estavam no canto nos cercaram, deixando-nos sem chances de escapatória.

- Ninguém disse que ia ser fácil... - Disse Soo, se preparando para a batalha.

- Vamos lá! - Tsubomi-san falou, sacando sua espada com labaredas azuis, seus olhos também pegaram fogo.

- Isso... - Falei.

As quatro armaduras avançaram contra nós, elas pareciam mais resistentes do que pensei, foi quand um tornado de labaredas azuis cercou todos nós.

- Cyan Vortex! - Anunciou Tsubomi-san, sua técnica.

Quando o fogo cessou, todas as armaduras estavam no chão e Tsubomi-san já tinha guardado sua arma.

- Essa foi legal... - Gargalhou Soo.

- Valeu, Agora vamos. - Respondeu Tsubomi-san.

- Ora, ora. A brincadeira só está começando. - Falou uma voz séria e masculina.

Do mesmo jeito que a imagem de Gina se formou, a imagem de um garoto de cabelos rosas apareceu de forma espiral e logo se tornou normal, ele tinha asas de morcego similares a das caixas amplificadas de River, uma camisa com manga longa do lado esquerdo e do direito não tinha manga, revelando garras demoníacas.

- Meu nome é Rioly Zed e eu serei o carrasco de vocês... - Gargalhou ele.

- Carrasco? - Gargalhou Soo.

Soo, com um movimento rápido e quase impossível de se ver, apenas deixando vê-lo como se desaparecesse e aparecesse várias vezes no ar pulou para cima de Zed, que voava com suas asas, com a perna totalmente apontada para cima ele a desceu com um movimento rápido, a perna circulada de Aura. Os dois caíram por causa do ataque e ocorreu uma explosão de aura, parecendo um chafariz.

- Aura Fountain! - Gritou Soo.

Diante daquela explosão, a imagem de Soo se formou, mostrando que este estava andando até nós, enquanto Zed estava atrás, com um furo no tórax, de repente seu corpo tomou a cor de folhas no outono e se espalhou como se fossem folhas espalhadas pelo vento.

- Essa foi fá... - Disse Soo, mas sua frase foi interrompida.

Alguns metros do lado de Soo, um portal se formou revelando o tronco de Zed, este apenas apontou seu braço demoníaco para o garoto de cabelos grisalhos e uma esfera de energia se formou, sendo lançada em alta velocidade contra o inimigo desse.

- Cosmic Explosion! - Gritou Zed.

Não deu para ver direito, mas Soo voou contra a parede que estava ao lado oposto cuja a esfera fora lançada.

- Idiota! Eu sou um especialista em portais, essa pele é feita de um material resistente especial, toda vez que é quebrado, eu crio portais dentro do corpo e teleporto meus órgãos para outra pele, assim sendo imortal - Gargalhou Zed.

- Essa foi por pouco... - Gargalhou o homem de cabelos grisalhos.

Quando a fumaça abaixou, consegui ver que Soo tinha acertado a parede mas mesmo assim levantava seu joelho, criando um escudo.

- Como?! - Gritou Zed.

- Você não é o único que tem o membro retirado de um infernal... - Gargalhou Soo, Rasgando a parte da calça jeans que cobria a perna direita, revelando uma perna estanha, as unhas eram cristais rosados e sua perna parecia o caule de uma árvore.

Com o mesmo movimento rápido de antes, Soo apareceu na fernte do inimigo e aplicou-lhe um chute no rosto, fazendo este voar enquanto dava giros no ar, quando caiu no chão, e se levantou, pequenos monstros apareceram ao seu redor, eram parecidos com balões e tinham apenas dentes afiados e olhos vermelhos, na verdade, pareciam mais fitas pretas que estavam desenhados bocas e braços, porém, esses desenhos se moviam e faziam barulhos.

- Eu vou parar de brincar agora... - Disse Zed, levantando-se e com o olho totalmente vermelho, como os monstros que tinha invocado.

- Pode vir. Vocês dois, não atrapalhem, esta luta é minha! - Disse, Soo, preparando-se para a luta.

Soo correu até o inimigo enquanto os monstros que o rodeavam se juntavam, como se fossem sombras a se juntar e tomavam o formado de uma pirâmide apontada para o inimigo, esta pirâmide tinha rostos parecidos com os antigos, olhos totalmente vermelhos e dentes brancos e afiados. A pirâmide começou a rodar, obrigando o garoto com a perna demoníaca desviar para o lado esquerdo de Zed.

- Não vai ser tão fácil! - Gritou Soo.

Porém, Quando Soo se preparava para atacar o inimigo, um demônio surgiu do chão e mordeu sua perna, este, diferente dos outros, tinha braços que tambéma pareciam fitas em formato de tridentes. O monstro se esticou e balançou a cabeça rapidamente, jogando Soo contra uma das paredes.

Soo caiu no chão, mas logo se levantou.

- Não vou desistir tão rápido, maldito... - Suspirou ele. - É para sua sorte que eu estou agora com pouco da minha aura por causa da câmara, você ainda não viu nada!

- Cuidado! - Gritei.

Soo correu até o inimigo novamente, mas desta vez, ele com sua velocidade apareceu em vários cantos ao redor do inimigo, deixando este e seus monstros confusos. Quando parou alguns segundos de se movimentar, vários demônios saltaram em cima dele, foi quando ele continuou seu movimento e driblou os monstros, com caminho livre para acertar seu inimigo, ele correu até o mesmo, todavia, quando chegou a alguns metros de distância, desapareceu em uma núvem de aura rosa, a mesma núvem que apareceu atrás de Zed, Soo havia aparecido no lugar desta núvem que aparecera atrás do inimigo.

- Hã? - Gritou Zed, um pouco depois de levar uma voadora nas costas de Soo.

Após levar a voadora nas costas, Soo fez a mesma técnica da núvem de antes, porém, desta vez apareceu na frente do inimigo e o acertou do lado esquerdo da cabeça, a cabeça que desapareceu como se fossem folhas, depois o corpo imitou isto.

- De novo?! - Gritou Soo.

De trás do garoto de cabelos grisalhos, o inimigo de cabelo rosa apareceu em um portal e levantou sua mão demoníaca, que revelava várias garras, acertando a costa de Soo, que rugiu de dor, quando o garoto da perna demoníaca conseguiu se virar, foi acertado por um soco no rosto e voou até a parede, dando giros no ar.

O sangue de Soo tinha ficado no chão perto de Zed, este, por sua vez, apenas ria da luta, ele estava completamente insano, parecia como um demônio.

- Matar... Esfatiar... Eu adoro comer a carne de meus inimigos após a morte deles! Não é atoa que sou chamado de "O canibal" - Gargalhava Zed, enquanto tropeçava e dava giros.

Sua cabeça estava apontada para o teto enquanto ele girava. Por causa da insanidade do inimigo, Soo conseguiu tempo para correr até ele e repetir o movimento do Aura fountain, mas desta vez na horizontal.

- Aura Fountain! - Gritou ele.

Desta vez, a explosão ocorreu de um jeito "horizontal", atirando Zed para o pior local possível, a porta de ferro que foi quebrada por causa do corpo voando em alta velocidade.

- Acabou - Disse Soo.

Zed voltou a si quando percebeu que estava dentro da sala de cadáveres.

- Não! Tudo menos isso! - Choramingou ele, correndo até a porta quebrada.

Antes que conseguisse se passar, a parede fechou e a única coisa que foi deixada fora fora sua mão demoníaca, que logo caíu no chão coberta de sangue, como se tivesse sido cortada fora do corpo.

- Eu disse que tinha acabado... - Repetiu o garoto com perna demoníaca.

Tsubomi-san e eu corremos até o garoto de cabelos grisalhos enquanto este se ajoelhavaa e caía no chão logo depois.

- Você está bem? - Gritei, enquanto se agachavamos do lado dele.

- Só preciso descansar... - Respondeu ele.

- Fazer o quê... - Disse Tsubomi-san, carregando ele. - Vou levá-lo, vamos sair daqui e levar Tidus também...

- Certo! - Respondi.

Com isso, nos dirigimos a escada de volta a entrada da mansão.
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Mensagem por Cross Sáb maio 19, 2012 11:17 am

Vei tua fic é boa... Mas tem umas partes que fica meio enrolado... Tipo as vezes não da pra entender bem o que eles fizeram ou quem fez aquilo, mas fora ta foda :y:
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